Perguntas que não são feitas.
Nesse subtítulo, está a resposta para as discussões intermináveis entre monoteístas e ateus. As pessoas não fazem perguntas básicas e vão logo para a discussão, achando que sabem o que é Deus.
Mas só discutem sobre algo criado no século III DC. Ateu, já se perguntou sobre o que é isso que religiosos chamam de Deus?
“O importante não é a resposta, mas sim como se faz a pergunta.”- René Descartes.

Você já se perguntou sobre qual Deus essas pessoas, amigos, parentes e todos falam? Saiba que sua discordância não é com Deus, mas sim com o deus que essas pessoas idealizam por preguiça, conforto e comodidade.
Elas vivem nas ruas, repetindo esse nome “deus” a todo momento, uma atitude quase insuportável de pessoas que evitam suas responsabilidades, nunca sendo verdadeiramente responsáveis e atribuindo tudo a algo que sequer compreendem.
E você, na pilha, quer discutir com pessoas que não compreendem o que pregam. Se discute, é a confirmação de que você também não sabe o que é.
Mas será que você, ateu, não acreditaria em um Deus totalmente avesso a esse deus que todos adotaram sem questionar, apenas porque a igreja e a cultura dizem que ele existe?
A partir de uma perspectiva, todos percorrem um único caminho; isso é inevitável e está na cosmovisão cultural que ninguém pode fugir. Daí, pessoas ditas ateias, muitas vezes, acabam apenas vendo o que outros dizem ser Deus.
Isso ocorre porque, ao perguntarem a alguém o que é Deus, são movidas pelo efeito Dunning-Kruger, o que as leva a criar uma concepção e entendimento sem questionamentos ou estudos aprofundados. Logo, acreditam que sabem o que é Deus, assim como todos dizem que Deus é isso ou aquilo.
Como podemos lidar com a desilusão, que direciona nossa visão de realidade, do mundo e do que de fato somos, além do que nos espera?

“A Cidade dos Cegos“
A história desenrola-se em um vale isolado, onde uma súbita praga de cegueira assola toda a população, deixando os habitantes completamente privados da visão. Em meio ao caos e ao temor, emerge “A Mulher do Médico”, uma líder cujos olhos escapam do impacto da cegueira. Ela se torna uma figura central na tentativa de reorganizar a sociedade do contexto.
A dinâmica altera-se com a chegada de “O Enxergão,” um homem que ainda mantém a visão. Inicialmente, é tratado como intruso e até mesmo aprisionado, uma vez que os cegos têm dificuldade em compreender ou acreditar em sua capacidade de enxergar.
Apesar disso, o Enxergão persiste em auxiliar os cegos, oferecendo-lhes orientação e liderança. Contudo, a população, já habituada à escuridão, resiste a aceitar a existência da luz e a se adaptar às mudanças. -por José Saramago.
A verdadeira cegueira é pensar que vemos tudo, quando, na verdade, estamos fechados para outras visões. A lição crucial é reconhecer essa limitação, estar aberto a novas possibilidades e encontrar crescimento na diversidade de perspectivas.

Falta de resposta, ver, sentir ou ouvir desilusão por falar e não ser respondido: isso nos leva ao ateísmo.
“O silêncio de Deus gera dúvidas, alimenta a indecisão e, por vezes, cria ateus.” -Mestre Aquila.
Nosso pior inimigo é a nossa noção de apego a conceitos que formulamos a partir de experiências ou relacionamentos, o que impede a criação de algo novo. Assim, vivemos segundo o que outros produziram em seus mundos e cosmovisões, e, obviamente, todos estamos presos em grades e tanques diferentes, limitando nossa visão do mundo.
Devemos viver o que está disponível no momento e agora. Não faz sentido ponderar sobre um passado que poderia ter sido ou um futuro além da vida. Este momento deve ser precioso.
Aí está a discussão: o ateu vive para esta vida, enquanto o religioso vive supostamente para a próxima. Isso é o que cada um quer acreditar.
constantemente em relação com a realidade. Nessa realidade, vivemos uma fantástica precisão do momento e, de fato, enfrentamos uma constante ameaça do agora, presos em rever o passado e vislumbrar o futuro.
Experiência, isso é o que define um ateu. Ele é o resultado de suas experiências, que sempre são regidas por apego.

Mas se você soubesse a exata data da sua morte, e aí?
“Conhecer a data da morte não alteraria o curso inevitável da vida, apenas adicionaria uma sombra mais densa à jornada.” – Haruki Murakami.
Qual ateu não teria medo, e qual espiritualista não ficaria empolgado?Aí está a diferença entre os dois. Não diga que sou um louco. Mas vamos lá, me pergunte por quê.
O ateu, porque sabe que, seja qual for o tempo que lhe resta, não aproveitará a vida como deveria. E o espiritualista, porque sabe que seu tempo de penumbra e cativeiro está próximo do fim.
Vai lá, diga. Eu sei. Vai me dizer que todo religioso pensaria exatamente como o ateu, e eu respondo: quem disse que religioso é espiritualista? Não porque diz Deus, Deus, Deus, que é filho de Deus. Não foi isso que Jesus disse.

Você é ateu ou agnóstico?
Os ateus hoje são de fato agnósticos. Saber, conhecer, e acertar é importante para se falar em público sobre o que professa, para não passar vergonha. O agnóstico tem dúvidas, enquanto o ateu nega a existência. No entanto, é essencial que o ateu, pelo menos, saiba do que está falando. Caso contrário, corre o risco de passar vergonha e ser tratado como ignorante e limitado intelectualmente, ao afirmar ser ateu sem possuir o conhecimento básico para fundamentar suas ideias.
Daí defendo que, na maioria dos chamados ateus, na verdade, querem acreditar em algo; são agnósticos ou desejam ser algo próximo a essas perspectivas, seja por achar bonito ou por querer aparecer.
No fundo, muitos são apenas fanfarrões e analfabetos funcionais que, a qualquer momento, podem passar por situações constrangedoras de alto grau.
Eles buscam um conceito de deus, mas que seja algo diferente. Não desejam o Deus convencional dos religiosos, mas sim algo a mais.
Entretanto, surge a questão: como pode alguém perder tempo debatendo algo que, na realidade, não deseja respostas? Quem realmente gastaria tempo discutindo algo em que não acredita? Se há discussão, é porque existe indecisão, um desejo subjacente de que o que pensam esteja equivocado.
Vai me perguntar? Que Deus é esse? E digo, sei que pode achar teu deus ateu no deísmo, panteísmo, panenteísmo, teísmo aberto ou clássico, monismo. E é porque já sabe que, o Deus monoteísta, você o odeia.

Não Se Torne Refém do Efeito Dunning-Kruger.
Então, você é ateu? Mas para isso, primeiro tem de conhecer todas as vertentes de Deus que já citei. Sem isso, será apenas outro ignorante conjecturando. Se for apenas um fanfarrão e seguir a maré, será como todos os outros.
O indivíduo, limitado por uma cosmovisão estreita e crenças restritivas, encontra-se aprisionado na ilusão de seu próprio conhecimento, ignorando a possibilidade de ser afetado pelo Efeito Dunning-Kruger. Este fenômeno descreve a tendência de pessoas com habilidades limitadas a superestimarem suas competências, gerando uma falsa sensação de domínio sobre determinado assunto.
Nesse caso, sou ateu porque, para mim, Fulano me provou que Deus não existe, e quando rezava, nunca fui respondido. Experiências mal sucedidas, é isso mesmo. E daí, fechou e se igualou a outros dominados pelo mesmo efeito.
A crítica e a profundidade na avaliação da pessoa em questão são essenciais para um entendimento mais claro de sua autenticidade e competência. Investigar suas fontes, verificar a profundidade de suas experiências e examinar a solidez de suas bases de conhecimento são passos cruciais nesse processo. Ao adotar essa abordagem analítica, podemos evitar cair na armadilha de seguir aqueles que apenas aparentam conhecimento, mas, na realidade, estão envoltos na ilusão do Efeito Dunning-Kruger. Essa consciência crítica nos capacita a fazer escolhas mais informadas e a cultivar uma fidelidade mais fundamentada.
Se Deus existisse, Ele seria uma entidade no meio da criação.

Por isso, ele não existe. Então, o que é Deus? Para dizer que não acredita em algo, é preciso conhecer todas as suas nuances e não apenas uma. Ignorar as diversas perspectivas é estatisticamente algo de pessoa imbecil, pois não levou a questão a sério e, ao ver apenas uma fração, concluiu que o todo está errado.Farei um artigo apenas sobre essa questão.
Só quem pode se dizer ateu é quem conhece as várias faces do que chamamos de Deus; sem isso, será como quem critica religiosos incultos e ignorantes. Para se afirmar como tal, é necessário ter um conhecimento profundo e não carregar dúvidas. Se há incertezas, é porque não se sabe realmente o que é Deus e está preso à concepção dos religiosos, entendendo apenas o mesmo Deus deles, um Deus cego e de cegos.
Eu sei que já percebeu que trabalho de forma científica e não levo essa discussão para o campo das conjecturas, que não levam a lugar algum, como fazem muitos no campo da crendice. E é isso que poderá conhecer se quiser entender mais sobre esse Deus que o ateu sonha. Conheça meu artigo sobre Cabala Cristã.
Perguntas que não são feitas.
Infelizmente, os ateus alimentam-se de conjecturas infantis porque o Deus que os religiosos pregam, e que os ateus odeiam, é infantil. A chave está na pergunta certa: se pergunte que Deus é esse que eu não quero, evito e tenho ódio. Simples, é o Deus da crendice criado no século III DC. Mas há algo mais: a Cabala, criada e escondida por séculos, que posso lhe apresentar.
Não foi Deus que criou o homem à Sua imagem; foi o homem no século III DC que criou o Deus à sua imagem. Isso se chama fundamentalismo, uma corrente que até hoje impera, e você não sabe. É contra isso que ateus lutam, e por desilusão, dizem não acreditar em Deus. Conheça minha página principal: sou um mestre cabalista e estudioso especialista em línguas mortas.
Tenho diversos artigos sobre temas como gnosticismo, vegetarianismo, tarô, sofrimento, solidão, a existência de Deus e magia negra, além de muitos no tema da espiritualidade. Convido você a explorar minha página, onde compartilho tanto artigos científicos quanto textos mais acessíveis. Espero que encontre algo que desperte seu interesse e te convido a participar dessas discussões.

.