Vamos à sua batalha contra o sofrimento: é, eu sei, é uma dor que só você compreende.
Por ser um tema complexo, ainda que seja abordado de maneira, infelizmente, superficial, a proposta é ampliar seus horizontes. Por isso, realizaremos em quatro fases ou quatro artigos.
Cada resposta sempre o levará a novas perguntas. – Mestre Aquila.

1º Artigo: Dos Sagrados ao Acadêmico – Decifrando Textos Milenares.
Neste primeiro artigo, abordaremos como os religiosos utilizaram textos sagrados, não importa se hindu ou cristão, porque são nesses que teremos as respostas do sofrimento seu e de todos, e de um vazio que não conseguimos entender. Para isso, desmistificaremos como os religiosos os usam de forma deturpada e, com isso, criam mortes aos milhões, e mais dor. Daí a necessidade de você entender que eles sim têm sua utilização correta.
Apresentarei também o Bhagavad Gita, a Canção do Divino Mestre, um texto com 7000 anos de idade. O centro sou eu e você, simbolizado por um príncipe chamado Arjuna. Ele se encontra no campo de batalha antes do início de uma guerra e tem que matar aqueles que ama. Ele não tem saída se quer parar de sofrer, pois eles estão do lado do inimigo, e ele precisa vencer em prol de um bem maior — é matar ou morrer.
Ele é aconselhado por seu cocheiro, que na verdade é Krishna, o Jesus indiano; são seres análogos. No decorrer da narrativa, entenderemos como Arjuna descobre de onde vem seus medos, desejos e seu sofrimento. Mas antes, exploraremos os erros dos textos quando vistos de forma religiosa por literalistas.
2ºArtigo: A Complicada Arte da Interpretação: Desafios na Leitura de Textos Antigos.
No segundo artigo, apresentaremos de maneira sucinta e rápida as complicações que surgem ao interpretar textos de línguas mortas de forma literal. Para tanto, farei uma breve execução de um método científico exegético chamado de execução de método crítico. Serão examinados textos escritos em grego por discípulos de Jesus e em sânscrito, datados de 5000 anos antes de Jesus. Desde já, destaco que um exame crítico abrangente de todos os versículos demandaria volumes extensos.
Abordaremos apenas uma expressão para que você compreenda a complexidade e os erros que os religiosos cometem e, com isso, as respostas do porquê sofremos sempre serão distorcidas. Claro, começa errado se interpreta errado; isso é lógica. Nunca teremos respostas coerentes, e isso se aplica a todos os textos e suas extensões e perguntas. Mesmo assim, essa expressão será para essa ciência considerada rasa e sucinta, pois ela é de grandeza inimaginável em seu entendimento.
3º Artigo: Além das Sombras: Desvendando a Verdadeira Natureza da Solidão.
No terceiro artigo, vamos entrar na fase sapiencial transcendental. Abordaremos a solidão vivenciada pelos heróis bíblicos e hindus, explorando seus resultados, sua importância, e a origem que não se limita apenas a essa vida. Você carrega essa dor ou solidão por incontáveis vidas, vivendo-a através de inúmeros egos e pessoas que já passaram por este planeta. Ela não se limita somente a este momento de vida, não se restringe apenas a esta existência. Discutiremos como tirar proveito desse vazio, frequentemente mal interpretado como dor, quando, na verdade, não é dor.
4º Artigo: Conclusão.
De onde vem realmente essa dor, qual é sua origem?
1º Artigo: Dos Sagrados ao Acadêmico – Decifrando Textos Milenares.
“Como você está lidando com os desafios do sofrimento?”

Entre Crenças e Verdades: Uma Conversa Atual sobre a Bíblia Cristã e os Textos Védicos, com Enfoque Especial no Bhagavad Gita.
Neste primeiro artigo, embarcaremos em uma fascinante exploração dos textos sagrados, mergulhando nos Vedas Indianos e na Bíblia Cristã, com um destaque especial para o Bhagavad Gita. Adentraremos nas profundezas, lembrando que os Vedas oferecem uma vastidão que vai além do Bhagavad Gita, abrangendo os quatro Vedas e 108 Upanishads. Essas escrituras, ao contrário dos Evangelhos, não foram fontes significativas de morte, guerras e sofrimento em proporções astronomicas.
Em contrapartida, podemos refletir sobre um versículo da Bíblia que, ao longo dos séculos, foi responsável por dor, sofrimento e milhões de mortes, como o ocorrido durante as Cruzadas. O versículo em questão, João 18:11, onde Jesus instrui seus discípulos a se armarem, foi utilizado para justificar atos de violência.
Esse mesmo sofrimento que você tem e busca entender o porquê faz parte da vida de todos, e com o tempo saberá o porquê. Não à toa, as pessoas, por conta dela, recorrem e lotam igrejas com promessas de cura por um Deus antropomórfico. E com isso, seus líderes, de forma sutil e ao longo de séculos subliminarmente, contribuem para que subconscientemente as pessoas culpem como responsável pelo seu sofrimento um ser metafísico, seja o demônio ou o próprio Deus deles.
Essas mensagens, que são massivas e que há séculos norteiam a mente fragilizada das pessoas já vulneráveis pela dor e sofrimento, estão sendo marteladas na mente: uma mentira que, de tanto ser repetida, virou a mais pura verdade.
A culpa da minha dor não é minha, é de Deus ou do diabo. E os líderes, se dizendo libertadores espirituais, retiram benefícios disso. Mas chegou o fim, e estamos sendo readequados ao novo mundo que embarcamos, com coisas como as novas IA, e o conhecimento livre.
Eu sei que agora entende por que as pessoas doam 10% de sua renda, se não suas próprias vidas, e a esses líderes, cegos por poder, e os piores são os que conhecem de fato teologia. Assim, quem sofre é fácil culpar Deus ou o diabo, mas nunca se autoculpar. Se você não aceitar isso, será difícil você se autocurar desse sofrimento que é incondicional a Deus ou ao diabo.
De forma paradoxal, na mente do cristão, a culpa também é de seu Deus autocriado, e isso se transforma em um ciclo interminável teológico de discussão infantil sobre quem criou o diabo. Coisa de criança leiga e ignorante. Sendo assim, todos os cristãos condenam direta ou indiretamente a responsabilidade a seu Deus pelo seu sofrimento.
Só que a dor não passa, e nas igrejas não se responde por quê. São crendices infantis e medievais. A resposta para você começa em entender a distinção entre as tradições, que nos revela de quem é a responsabilidade. Os cristãos atribuem ao seu Deus, pois o idealizam de maneira antropomórfica. Enquanto nas tradições orientais, como os Vedas, a ênfase é colocada na autorresponsabilidade e na busca do entendimento profundo; nós carregamos essa culpa, não que seja nossa, está mais para uma maldição.

Assim, a dor que você sente é real e poderosa, mas não causada por um Deus antropomorfizado, como pregam desde a Idade Média, mas por algo além de um Deus que você desconhece.
O que você tem de saber sobre sofrimento é que ele é um resultado de dores acumuladas e, devido às incontáveis vidas, isso trouxe consequências atuais, como o sofrimento por desgastes de tantas existências sobre a Terra ter passado, e seu subconsciente e sua alma padecem profundamente por isso.
Daí conceitos de karma que podem ser qualificados em quatro situações diferentes de conceitos cristãos e calvinistas, como livre arbítrio.
Sua dor não surgiu agora, está presente desde o seu nascimento e o acompanhará até a morte. É essa dor que serve como uma passagem para uma morte digna, uma transição merecedora que você deve conquistar.
A morte, assim como a vida, a espiritualidade, saúde e prazeres, é algo que deve ser enfrentado e conquistado para alcançar uma existência plena e significativa. E são nas experiências que sofremos durante a vida que devemos retirar lições do sofrimento e assim conquistar a morte. Como? A cabala cristã tem a forma de ensinar como.

“Desvendando o Divino: Uma Jornada Científica Rumo ao Entendimento da Dor e da Natureza de Deus”
Você precisa começar a pensar de forma diferente a partir de agora, afastando-se do modo como as pessoas têm pensado ao longo dos séculos. Esse padrão de pensamento foi o que levou a tantas tragédias e causou tanta dor a outros.
A primeira mudança crucial é reconceber o conceito de Deus de uma maneira científica, abandonando as crenças limitantes que restringem sua visão e impedem que você encontre soluções para sua dor.
Ao enxergar Deus de uma perspectiva científica, em vez de interpretá-lo de forma literal como muitos o fizeram ao longo da história, você abrirá as portas da Cabala e terá a oportunidade de compreender a verdadeira natureza dessa dor, vazio e sofrimento. Este é um processo gradual, e ao longo do tempo, apresentarei a você esse Deus sob uma luz científica, não cultural.
Saiba que, de maneira científica, há diversas interpretações de Deus, como o panteísmo, o panenteísmo, o monismo, o teísmo, o Deismo e outras subdivisões. Esses conceitos não podem ser divorciados do entendimento global, como muitas vezes acontece quando as pessoas tentam montar Deus de acordo com crenças pessoais.
É essencial que essa confusão seja eliminada da sua mente, pois a leitura de textos sacros de maneira anômala só perpetua a falta de compreensão.
Portanto, para entender verdadeiramente sua dor e aprender a lidar com ela, é fundamental começar desfazendo essa bagunça de concepções equivocadas.
Os religiosos muitas vezes pensam em um Deus teísta, falam de um Deus panteísta e vivem como se fossem panenteístas, mas essa confusão só pode ser esclarecida quando a leitura é feita corretamente. Apenas dessa maneira você conseguirá compreender o que é sua dor e como enfrentá-la.
Mas Quem Pensa Diferente Morre?

Desde a Idade Média, a Igreja travou guerras contra pessoas que pensavam de maneira diferente, resultando em disputas de poder tanto externas quanto internas entre líderes, causando a morte de milhões, flagelos e a dessecação até mesmo de cristãos que se opuseram ao poder pela livre escolha de pensamento, algo que prevalece até os dias de hoje.
Um exemplo foi a dizimação e extinção de todo um povo realizada pela igreja contra seus próprios cristãos, um genocídio contra os cátaros. Em seguida, ocorreram infindáveis lutas morais e mortes aos milhares entre protestantes e católicos.
Imagine, nesse conflito, tentar falar sobre livros sagrados de indianos, como o Bhagavad Gita. Não pense que isso acabou; veja os evangélicos queimando terreiros de umbanda e estátuas em praças públicas, como a Praça dos Orixás em Brasília. Basta o governo consertar as imagens, que no dia seguinte, elas aparecem depredadas.
Como abordei nos Stories sobre as duas fontes de sacralidade e apresentei meu argumento de que ambas compartilham uma matriz comum, evidenciado pelo fato de que textos de culturas distintas tratam do mesmo tema, aqui vou adotar uma abordagem mais acadêmica.
A culpa da interpretação está nas pessoas e não nos textos. Nós criamos o que não existe, daí criaram nós, cristãos, guerras e morte. Mas saiba, eles têm a mesma mensagem. Vou provar.
Entre Textos Sagrados: Uma Análise Exegética e Científica de Similaridades Éticas entre o Bhagavad Gita e o Evangelho de Lucas 14:26.
Sobre o tema, de maneira exegética e científica, detalharei na próxima publicação, na categoria “Defesa Científica”. Estabelecerei um parâmetro acadêmico e exegético entre o Bhagavad Gita e o Evangelho de Lucas 14:26. No Gita, no Capítulo 1, Versos 28-30, o texto sugere que, na batalha, Arjuna (que, de fato, somos eu e você), o herói, enfrentará a difícil tarefa de lutar contra seus entes queridos e, consequentemente, terá que tomar a decisão de matá-los.
No mesmo contexto, nos evangelhos, o versículo Lucas 14:26 aborda uma ideia semelhante. Embora expressem significados em línguas e culturas diferentes, os textos compartilham uma base ética e moral comum, revelando similaridades profundas não históricas, mas éticas.
Se você se interessou, agora é o momento de estudar os textos sem conjecturas ou achismos, avaliando-os de maneira científica até lá! É importante destacar que, para religiosos ocidentais, um Krishna azul pode ser interpretado como um demônio – essa é literalmente a visão cristã para os hindus.
Não se engane, sei que tem amigos e parentes que pensam assim. Diferencie-se e busquemos mostrar a verdade de forma fundamentada.
A leitura errada e literal mata a carne e a alma.

Um fundamentalista que interpreta o Bhagavad Gita de forma literal, assim como há séculos o cristão interpreta a Bíblia, tem o poder de levar a narrativa como um chamado divino para matar inimigos e vencer seu Deus; isso pode ser observado até hoje no oriente, por exemplo, mesmo que isso envolva matar membros da própria família. Nessa perspectiva, o texto pode ser entendido como um apoio divino à violência justificada pelo dever e pela lealdade ao dharma, no caso cristão, as leis do Deus que ele idealiza, que serão sempre seu código de conduta.
Arjuna, no Gita, é instigado a aceitar seu papel como guerreiro e cumprir sua obrigação, e com isso, por estar do lado contrário à todos que ama, matá-los sem compaixão por cumprir as leis e seus princípios, independentemente dos laços familiares, em nome da justiça divina e da ordem cósmica. Essa interpretação enfatiza a submissão à vontade divina, priorizando o dever sobre os vínculos familiares e sentimentos pessoais. Assim, a dor e o sofrimento da pessoa têm consequências de seus atos que recaem sobre outros seres, como Deus, e nunca sobre a pessoa.
Assim foi que fundamentalistas sempre leram e usaram a Bíblia de forma literal. Veja abaixo como se deve ler
Como Deveríamos Ler Textos Sagrados e Entender o Significado de Mito.
O mito é o caminho para a compreensão da jornada humana, uma narrativa que transcende culturas, conectando-nos às verdades universais da experiência humana.-Joseph Campbell

Todo texto, seja ele bíblico, proveniente de culturas indus, gregas, romanas, de línguas mortas, só trabalha com o conceito de mito. No entanto, o que isso realmente significa? Não se trata de uma historinha, como muitas vezes é simplificado, inclusive por instituições educacionais, que perpetuam uma interpretação sorrateira, vulgar e imprecisa de uma compreensão ultrapassada. Mito não é um gênero literário que se enquadra em formas ou estruturas convencionais; é algo que se comunica diretamente com a alma.”
“A leitura de um mito não está acessível a neófitos; apenas aqueles iniciados em escolas de ocultismo são considerados capazes. A conclusão de que um texto é mito não autoriza automaticamente sua leitura por parte dos não iniciados. Não é suficiente estudar; é necessário ser um eleito para compreender verdadeiramente essa dimensão. Aos poucos, ao explorar esse universo, perceberá que ler um mito demanda uma abordagem mais profunda e sensível, distanciando-se da visão simplista e equivocada que permeia muitas interpretações contemporâneas.
Como é a leitura apropriada do Bhagavad Gita: Arjuna, um príncipe guerreiro, enfrenta dilemas éticos antes da batalha de Kurukshetra. Atormentado pela perspectiva de lutar contra seus próprios parentes, Arjuna busca orientação em Krishna (análogo a Jesus). O Senhor fornece ensinamentos espirituais, destacando o dever e a natureza transitória da vida. Arjuna aprende que deve agir sem apego aos resultados, aceitando o papel que a vida lhe reserva.
Na Gita, subentende-se que Arjuna tem que matar seus amigos, parentes e todos que ama para vencer a guerra. Ele enfrenta esse dilema no meio da batalha, e ao seu lado, seu cocheiro é um deus que lhe fala como vencer essa guerra.
Vamos fazer o seguinte: se questione, e se eu aceitar isso, mas se a Bíblia estiver certa e meus pais, eu estarei indo por um caminho sem volta, e esse redator pode estar me enganando, querendo que eu conheça outro Deus. Respondo, amigo, só existe um Deus. No século 3, a igreja criou um Deus pessoal, só isso, mas os textos, sejam quais forem, seja a nossa Bíblia ou a dos hindus, falam a mesma coisa. Não fique pensando em que caminho deve ir, apenas deixe ser conduzido. Provarei que são a mesma coisa, é sua visão distorcida de Deus, criada pela cultura e a crença limitante que te deixa inseguro. Calma e continue.
No próximo artigo, faremos uma leitura científica e exegética.

Só um sábio aprende a viver e a ter poder sobre o sofrimento. Para ser um sábio, existem três métodos: 1º por reflexão, 2º por imitação e, por fim, o 3º, esse é o que lhe tornará um sábio: a experiência. Mas saiba que a vida é a única coisa capaz de retirar da dor mais vida, e isso traz experiência sob o sofrimento.
Ao aceitar que a Bíblia é um texto formado por mitos e alegorias, e com isso compreender os mitos, notamos que a falta disso pode gerar dores e sofrimentos evitáveis, especialmente quando a cultura adota textos como a Bíblia de forma literal. A academia reconhece hoje, com provas, que essas narrativas são, na verdade, mitos.
Assim, muitas vezes, os sofrimentos são agravados quando as respostas para eles são buscadas na fé, levando os crentes a suportarem em silêncio e a se submeterem a práticas que desconsideram seu bem-estar em nome de líderes religiosos e de seu implacável amor pelo dinheiro.
A decepção com a religião frequentemente piora o sofrimento. O que se vê são pessoas sofrendo em silêncio nas igrejas, submetendo-se a sacrifícios financeiros e desfazendo-se de bens com o desdém dos líderes, tudo em busca de um Deus que parece não aliviar seu fardo. Diante dessa falta de respostas e com a crescente decepção, a jornada espiritual muitas vezes se transforma em uma fonte adicional de angústia. Descubra a Cabala Cristã e enxergue-a de forma científica e acadêmica no artigo indicado, buscando uma perspectiva que possa proporcionar uma compreensão mais profunda e libertadora.
De antemão, não se sinta injustiçado ou indigno por sofrer. Se souber lidar com ele, receba-o como uma dádiva de aprimoramento e crescimento. Busque a compreensão de que o sofrimento pode ser uma oportunidade para expansão da consciência, um conceito que transcende todas as formas de religião que não sabem lidar com essa realidade e, como já mencionado, atribuem culpas a outros e buscam apenas se livrar da dor.
No entanto, extraia o máximo do sofrimento para ter uma experiência significativa e evoluir. Aproveite cada desafio como uma chance de aprendizado, transformando o sofrimento em uma ferramenta para fortalecer sua resiliência e adquirir sabedoria diante das adversidades da vida.
Para tanto, aprenda a usar a magia da Cabala e descubra a luz para dissipar as sombras negras da realidade. Conecte-se espiritualmente, transcenda o medo e cultive a sabedoria interior para uma jornada iluminada pelo aprendizado da Cabala Cristã.

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