“Entenda o Sentido do Seu Sofrimento: Uma Exploração em Quatro Abordagens – Conclusão”

De onde vem realmente essa dor, qual é sua origem?

“O sofrimento não é apenas uma parte inevitável da vida; é uma peça crucial do quebra-cabeça que compõe o verdadeiro significado da existência.” – C.S. Lewis

A moderna ciência psicanalítica responde: a verdadeira origem do sofrimento reside em uma complexa interseção de experiências humanas, sejam elas emocionais, físicas ou espirituais, desencadeadas por eventos adversos, perdas, ou mesmo pela natureza efêmera da existência.

A resposta da ciência sempre trará a tentativa de explicar a vida e o contexto dessa existência. No entanto, aqui apresento a resposta espiritual formada por décadas de estudos nos textos de gnose e de filosofia antiga.

O problema reside em entender o que, de fato, é reencarnação. Antes de tudo, saiba que não é essa estória romantizada cristã medieval de duzentos anos, inventada por Allan Kardec. Eles utilizaram uma ciência que Platão nos apresentou por volta do século IV a.C., a metempsicose, absorvida dos hindus nas universidades da Índia e que era ensinada nos templos e escolas de ocultismo há mais de 5.000 anos antes dele. De forma infantil, depois de 7000 anos, alguns ocidentais cartesianos pegam uma ciência que foi estudada e discutida por milhares de ocultistas, e um punhado de ocidentais forma um conceito remendado e simplista sobre reencarnação. Isso colou porque agrada e resolve problemas do imediatismo e preguiça ocidental.

Saiba que a origem de toda dor e sofrimento desta vida pode ser respondida por incontáveis outras vidas, mas sob a ótica da metempsicose. Ela é a verdadeira responsável pelo porquê as pessoas sofrem. Você não é diferente, e ela também responde o motivo da intensidade desse sofrimento e como, em muitos casos, essa dor é tão intensa e poderosa que leva muitas pessoas ao suicídio.

Existe um hímen de ligação entre a nossa alma e o Pleroma, e essa conexão se dá pelas vestes de luz e as pedras que brilham nessas vestes. Elas doam sustentação à mente quando o corpo encarnado entra em desestabilização. As pedras, que os textos sagrados chamam de vestes sacerdotais com pedras preciosas (como mencionado em muitos textos antigos), são como envoltos que proporcionam equilíbrio à consciência e seu equilíbrio. Essa veste é responsável, após a morte, por nos conduzir pelo vale das sombras da morte, um mundo metafísico terrível. Esta veste conserva nossa consciência, mas aqui, ela já começa a entrar em colapso e dá sinais de perturbação, causando a sensação de sofrimento e a dor de um vazio inexplicável.

Eu disse que te mostraria por que você sofre, não que seria fácil. Não seja imediatista. Sei que está passando por dificuldades, mas tenha fé. E fé não é apenas torcer para que algo aconteça; fé é trabalho, um tipo de entendimento que transcende o desespero. Desespero é fé para religiosos ignorantes. Não adianta torcer o nariz; trabalhe, liberte-se ou reclame e seja consumido. E quando ficar mais velho, será ainda mais desafiador. Agora, aos poucos, será como na academia: quando e derepente olhar para si mesmo, perceberá um belo corpo esculpido. O tempo não permite que você perceba imediatamente, mas aos poucos as coisas vão se moldando, assim como os músculos.

No momento, sei que você tem uma visão crítica do conceito de fé que é a mesma dos religiosos, como se fosse espremer e acreditar que a solução brota do nada do chão. Eu não disse que seria fácil entender; disse que explicaria, da mesma forma como fazem os judeus, por exemplo.

Resumindo sobre essa veste que você tem de vestir, ela é de pura luz. Para explicá-la, escrevi vários capítulos do livro sobre vegetarianismo. E, grosso modo, para falar sobre ela, os judeus escreveram todo o mito sobre Adão, Eva e a cobra. Agora, para ler esse mito, são elas. Só para ter ideia, tem arqueólogos procurando a arca de Noé. Vista tanta ignorância, acredita que podem ver a “Veste de Luz” nesse mito adâmico.


Em Gênesis 2:25, está escrito: “O homem e sua mulher viviam nus, e não sentiam vergonha.” Aqui está a primeira forma conceitual em forma de mito para nos apresentar o que nos reveste como uma veste de luz. Por isso, o mito afirma que Adão não tinha vergonha. Na língua morta, encontramos essa ideia como “Nudez” (“עֵירוֹן” (pronunciado como “eyron”). O mesmo conceito é aplicado a essa veste. Ela precisa estar harmônica, e quando Adão peca, o mito diz que ele perde essa veste que era exibida à vista e foi obrigado a se vestir com a pele dos animais. Não veja isso de forma literal, como Deus matando animais para fornecer roupas de couro; sei que você é mais inteligente que isso.

Como já disse, existem cadeiras em universidades de teologia dedicadas ao sofrimento, e saiba que ainda não há respostas. Então, o melhor caminho para você agora é compreender e entender o que está revestindo você.

A inscrição do Templo de Delfos é “Conhece-te a ti mesmo”.

Acrescentando ao contexto: Os gregos têm feito essa pergunta ao longo dos séculos, gravando-a em seus templos que moldaram povos, civilizações e cultura. Agora, peço calma, estamos apenas começando.

O Sofrimento é a Doença Aguda da Busca de Respostas: A Jornada de Arjuna e a Mesma que a “Sua”.

Entender que não existe diferença entre você, um príncipe, um discípulo de Jesus e esses textos; eles viveram isso, nós vivemos isso, uns têm coragem de encarar, outros se escondem atrás de muitas coisas. Ao buscar textos sagrados, saiba, perceba que esse princípio de que você, eu e eles vivemos os mesmos dilemas, dores e sofrimentos não nos torna diferentes.

O apóstolo Paulo teve e escreveu das mesmas dores das quais você se queixa agora e, por fim, morreu decapitado. Esse sofrimento faz parte, está ligado a nós como uma segunda pele, está no DNA da alma. Mesmo que veja as pessoas fingindo alegria, serem de bem com a vida e não sofrerem, é uma mentira; todas têm esse vazio, mas quem tem a coragem de mostrar são poucos, e isso acontece em casa ou no trabalho. São pessoas voláteis que vivem de momentos e tentam mostrá-los para se rotularem como estando bem com a vida. Essa alegria é momentânea e imaterial, falsa, não resiste a coisas que hoje, para você, seria como se lhe fizesse cócegas.

Existe em todo ser humano um vazio que poderia formar um buraco negro circundando uma galáxia. Isso é literal; porque, segundo a Kabbalah, somos o microcosmo, o “Adam Kadmon”. Está relacionado à ideia de que Adão, na Cabala, não é apenas um indivíduo histórico, mas sim um arquétipo cósmico que reflete a estrutura e a essência da criação. Se não acredita, passe a observar.

O vazio e o sofrimento de Arjuna: Uma Jornada Diante da Batalha.

Agora, quantas perguntas ele fez ao próprio Deus? Saiba que são as mesmas que você faz, seja ele Arjuna ou qualquer apóstolo, e Paulo confessa isso. E quantas vezes verá em Salmos, por exemplo, que Deus se cala? É porque, continuo dizendo e aprenda, não se trata do Deus monoteísta que existe e tem de dar resposta, mas do monista. Só isso lhe abrirá um mar de consciência e um grande passo na expansão de sua consciência. Sem não entender coisas básicas, sempre viverá de porquês e quandos.

Na Solidão, Juntos: Descobrindo Vínculos Inesperados

É isso, todos somos iguais nesse sentido. Todos mantemos esse vínculo; é isso que define o ser humano, não seu biotipo. O que tenho trazido até agora tem de começar a destravar sua mente e ver onde seus olhos não podem enxergar. Existe um padrão está em todo lugar, exatamente como o número de ouro, que hoje sabemos estar até nos vértices do nosso DNA. O problema são as cadeias que nos mantêm presos aqui, e essa é a definição para a ilusão de maya, não perceber coisas simples como padrões que a natureza mostra a todo momento.

Mas se aprender a entender o jogo e como ele funciona, observe algo simples como o déjà vu, algo simples mas revelador onde o presente, passado e futuro fazem a curva e não aprendemos a ver fora da lógica cartesiana e ficamos presos no tempo euclidiano, reféns de coisas simples e que um texto como esse pode te mostrar o poder que o sofrimento tem de trazer experiências reveladoras que te libertarão. O espaço é curto. Não entrarei nisso nesse momento, mas verá isso facilmente em textos apocalípticos judaicos que em certo tempo trarei à tona.

Ao compreender sua verdadeira identidade, você encontrará um propósito, revelando o significado de sua presença aqui.

Descobrir sua verdadeira identidade é o primeiro passo para desvendar seu propósito e entender por que está aqui. Agora vai começar a entender o poder real do sofrimento.

Ele é como Deus Morfeu e tem o poder de lhe trazer escolhas, assim como no filme Matrix. Basta você querer de fato, e te pergunto: qual pílula prefere, a vermelha ou a azul?

Não existe lógica para o ser humano, e nós queremos definir e racionalizar tudo. Então, o sofrimento é sempre o que nos tira dos eixos, mexe com toda nossa estrutura e nos faz refletir. Sem isso, viveríamos uma vida sem sentido.

O sofrimento é poderoso, e os seres que nos afligem com ele sabem que só eles têm o poder de mudar nossa história, e não é humano. Sendo assim, aproveite esse tempo, reflita se quer, questione, pense.

Veja que paradoxal somos nós e o universo, e saiba que o sofrimento é a única coisa com o poder de mudar todo o rumo da história de qualquer ser e do planeta que ele habita, seja neste ou em qualquer universo. Ele é inerente a todas as espécies de seres vivos no universo. O universo parece estar estático, mas não está; ele é regido pela mente cósmica que está interligada à nossa. É isso o que dá luz, dor e sofrimento. Esses elementos manipulam, criam ondas de energias e provocam seres a reagir a algo, a alguém, e a se posicionar.

Graças a ele, temos condição de assimilar coisas que o cérebro, que retém a alma como refém, não tem. Se fosse sem ele, o cérebro não daria margem para especulações como de onde vim, o que faço aqui, quero parar de sofrer, quero morrer, e por aí vai.

Daí essa vontade de sair, fugir, pensamos sobre vagar, viajar aqui, mas o que queremos de verdade é que a alma vague fora dessa esfera planetária, evoluir para outros universos mais elevados. Infelizmente, enquanto reencarnamos aqui por eras, isso será impossível, e é por isso que o sofrimento serve como uma chave impulsionadora que nos força a crer e viver em Deus. Agora, precisa ser no Deus certo e de forma certa ao se relacionar com Ele; caso contrário, tudo será em vão. Por isso, a alma quer ir aonde ser humano nunca sequer pensou existir. É esse, o poder da dor.

Solidão não é apenas estar sozinho; é a procura por significado no silêncio.

Solidão não é apenas estar sozinho; estamos em uma cidade como São Paulo, e parece que a solidão nos sufoca. Essa sensação, conhecida como ‘μοναξιά’ (monaxiá) em grego, transcende a presença física e se manifesta na ausência de conexões significativas.”

Um exemplo em que Paulo fala sobre a solidão e o apoio divino pode ser encontrado em 2 Timóteo 4:16 (NVI): “Na minha primeira defesa, ninguém me apoiou; todos me abandonaram. Que isso não lhes seja levado em conta.” Aqui, Paulo expressa uma situação em que ele se sentiu sozinho diante de adversidades.

A expressão “μόνος” (mónos) é a raiz que significa “sozinho” ou “único”. Se quisermos abordar a ideia de sentir-se sozinho, poderíamos usar uma construção como “μοναχικός” (monachikós), que é uma forma de descrever algo como solitário ou isolado.

Muitos acadêmicos defendem que Paulo desempenhou um papel fundamental no cristianismo. Perceba que ele se sentia semelhante a você, isolado, não de forma literal, mas sofrendo com incertezas e um vazio que se fez presente. A diferença é que ele conhecia a origem desse vazio. Como mencionou, é essencial conhecer a verdade, meditar nela, envolver-se e viver esse sofrimento, esse vazio, essa dor, desfrutando da gnose. Essa era a perspectiva, tanto que ele afirmou: “Combati o bom combate“. Lembro a você, assim como Arjuna no campo de batalha, que sei que seu campo de batalha não está fácil, mas medite nesses textos, entenda essas mensagens, absorva-as.

A Arte de Transformar Solidão em Autoconhecimento.

Comece já a aprender a tirar proveito da solidão, que não é apenas a falta de presença de pessoas, nem sofrimento. A solidão não é sentir essa dor; ela está ligada à alma e ao autoconhecimento. É a porta, senão a janela, para um entendimento mais profundo de si mesmo.”

A solidão pode ser uma oportunidade valiosa para o autodescobrimento e o desenvolvimento pessoal. Aqui estão algumas ideias para tirar proveito da solidão:

Reflexão: Use esse tempo para refletir sobre sua vida, metas e valores. Pergunte-se sobre o que realmente importa para você.

Criação Artística: Explore atividades criativas como escrever, estudar textos como esse. A solidão pode ser uma musa inspiradora.

Leitura: Mergulhe em livros que despertem seu interesse e ampliem sua perspectiva sobre a vida.

Prática da Mindfulness: Aprenda técnicas de mindfulness para se conectar consigo mesmo e viver o momento presente.

Desenvolvimento Pessoal: Invista em aprendizado contínuo. Faça cursos online, aprenda novas habilidades ou aprofunde-se em áreas de seu interesse.

Conexão Consigo Mesmo: Estabeleça uma relação mais profunda consigo mesmo. Medite, faça ioga ou pratique outras atividades que promovam o bem-estar interior.

Planejamento do Futuro: Use o tempo para planejar metas futuras e estratégias para alcançá-las. A solidão pode oferecer clareza de pensamento.

Lembre-se de que a solidão pode oferecer um terreno fértil para o crescimento pessoal e a autodescoberta. Adaptar-se a essa fase com uma mentalidade positiva pode resultar em benefícios significativos.

Você Está Inseguro? Transforme Desafios em Oportunidades de Crescimento.

Arjuna, o apóstolo Paulo, a insegurança sempre os assediou e, em alguns momentos, os dominou. Não é diferente para nós, mas lutaram e deram a vida para solucionar isso. E você, qual o preço está pagando? Apenas procurar ler algo ou ouvir alguém está além disso; está dentro de você. Desperte seu eu mais profundo, conheça sua alma. Seu ego sempre vai atrapalhar; não se preocupe. Em meus livros, ensino sobre a função e, no curso sobre os sete corpos, compreenderá que não está só. Ligado ao seu ego, sua alma é outra coisa, está a consciência. Ela deve ser expandida, e somente pela busca incessante de conhecimento, vinculada à sabedoria, isso será possível. O conhecimento não é nada se mal orientado; pelo contrário, mais condena do que salva.

Esse vazio, como já disse, é o desejo de voltar ao Pleroma, nossa origem, de onde saímos como uma alma na forma de larva para nos transformarmos em borboletas. Para isso, precisamos, mesmo sofrendo com dor e sozinhos, agir para conquistar as vestes de luz literalmente.

Para fecharmos o assunto no momento, sabemos ambos que o espaço aqui é algo irrisório para uma discussão que dura séculos. O sofrimento que entendemos e carregamos imersos nele, e o que acreditamos não ter solução, não passa de sensação de sofrimento e nunca vai passar disso; serve como fundo para desculparmos e dar desculpas para nossa inércia. Com isso, nos entregamos ao desespero de não tomar atitude e convalescer. Mas não se constranja e saiba que começamos o caminho; ele é longo e desgastante, entre tropeções, derrotas e poucas vitórias, saímos vivos. A gnose será essa arma nessa batalha por você, e é a que uso e lhe ensinarei aos poucos a usá-la. Ela está à sua mercê; a conheça e a explore.

Você teve uma noção da origem do sofrimento, entendeu que não é passageiro, que uns têm e outros não, e faz parte de nossa essência. Eu creio que pude dar outra perspectiva e que você entendeu sua origem, que é parte da sua essência e que te acompanha por milhares de vidas. Como dito, as pessoas cuja mente está condicionada a reencarnar por mais vezes estão saturadas e não dão mais importância a essa vida, daí coisas como suicídio. Elas sofrem mais, mas é subconscientemente e de forma consciente entendem que aqui não tem nada de novo; é só mais uma viagem que pode resultar em nada de novo, foi mais uma tentativa falha de chegar ao pleroma.

Sendo assim, por existirem muitas pessoas com a mente tão saturada que buscam o suicídio, o cansaço de tanto viver em vão. Mas existe a possibilidade. Não pense em evolução, não a visão religiosa ditada por aí; pense em expansão de consciência que está sujeita ao processo de conhecimento ou Gnose. Saiba que você foi programado pela cultura para não me dar atenção. Sendo assim, repense em tudo que leu.

Qual o sentido da vida? As duas mãos de Morfeu do filme a matrix expondo as duas pilulas a vermelha e a azul.

Mas se quiser, posso te mostrar e ‘te conduzir pela toca do coelho’. Com essa frase retirada do tratado alquímico da Cabala cristã mais pura, ‘Alice no País das Maravilhas’, o Morfeu, o deus dos sonhos no filme Matrix, oferece a New, que simboliza você e eu, a oportunidade de escolher entre viver a verdade ou

Aquila

Mestre cabalista cristão, cientista (exegeta) de línguas mortas. Neste blog, utilizando o grego koiné, desmembrarei textos apócrifos e ortodoxos cristãos, e também farei uso do sânscrito para explorar textos védicos, como por exemplo a Bhagavad Gita. Prepare-se para uma jornada que desafia sua mente e remodela sua estrutura de conhecimento em relação às crenças limitantes.