Existe vida após a morte?

A base e resposta para tudo no mundo moderno tem como resposta artigos científicos e a ciência de modo geral; somente eles podem fornecer também a resposta sobre o existencialismo e metafísica, abordando questões como a existência de vida após a morte.

“Na morte, não experimentaremos nem o céu nem o inferno, mas sim o que é indistinguível do que experimentávamos antes de nascer: um estado de não existência.” – Richard Dawkins

Embora muitos comentários modernos neguem, temos sim artigos científicos que abordam essa temática, contradizendo a visão predominante.

Em todo artigo, começo com um conto. Relaxe e aproveite.

O Labirinto da Memória

Sarah acordou em um lugar estranho, cercada por uma neblina etérea. Olhou ao redor, tentando compreender onde estava, mas tudo parecia difuso e indefinido.

Uma sensação familiar de déjà vu a envolveu, como se já tivesse experimentado isso em sonhos. De onde vim? O que eu faço aqui? Não havia pontos de referência, apenas uma paisagem eternamente nebulosa.

Algo estranho vinha à sua mente; parecia que não via com olhos ou ouvia com ouvidos, uma percepção apurada, mas incompreensível, a tinha envolvido.

Ao observar seus arredores, Sarah percebeu a presença de seres terríveis, deformados. Inicialmente, correu e sentiu medo, mas com o tempo, percebeu que eram inofensivos.

De fato, estavam perdidos e com medo, talvez compartilhando do mesmo temor que assombrava Sarah.

Nela e neles, parecia não existir uma energia, como se uma parte vital de si mesma tivesse sido apagada.

Tempos depois, que não conseguiu medir se eram dias, anos ou séculos, um guia espectral aproximou-se. Uma figura sombreada emanando compaixão transmitiu a Sarah que ela havia atravessado o véu da mortalidade e agora residia em um reino entre o antes e o depois.

No entanto, algo havia ocorrido, e sua memória terrena estava obscurecida.

O guia conduziu Sarah por corredores de nevoeiro, atravessando um labirinto entrelaçado com fragmentos perdidos de memórias. Sarah tocava nas sombras de lembranças, mas elas escapavam de sua compreensão, como pássaros fugidios.

Cada esquina do labirinto revelava vislumbres de sua vida passada. Mas não sabia identificar qual. Imagens de rostos sorridentes, risos distantes, momentos de desafio e triunfo.

No entanto, elas permaneciam inatingíveis, como cenas de um sonho distante que ela não conseguia recordar por completo.

Sarah encontrou outras almas em situações similares. Juntos, tentaram desvendar os enigmas de suas próprias histórias, procurando pistas e indícios no intricado labirinto. A cada toque em uma memória, um fragmento desvanecia-se, deixando uma centelha de compreensão.

Conforme Sarah explorava mais profundamente o labirinto, descobriu que a névoa que obscurecia suas memórias era tecida por escolhas e experiências, seu livre arbítrio.

Cada beco sem saída representava uma encruzilhada na vida terrena, uma oportunidade que moldou quem ela era.

Gradualmente, Sarah começou a perceber que o propósito desse reino não era apenas relembrar o passado, mas também descobrir um caminho para o futuro.

Em meio às sombras esmaecidas, ela entendeu que estava em uma prisão, um limbo onde apenas aguardava, pois aqui o tempo não existia.

Assim, guiada pela incerteza e inspirada pela jornada, Sarah continuou a explorar o labirinto da memória.

Em cada esquina, descobria pedaços esquecidos de sua própria história, construindo uma narrativa única que se desdobrava como um livro em branco.

A cada página, ela se arrependia de suas escolhas, mesmo as mais simples, como comer animais ou ter raiva de alguém. Agora, esperava apenas que seu novo caminho fosse escrito além do véu.

Sobre esse enigma que conclui nossa história, espero ter a oportunidade para tratarmos disso.

Os religiosos não aceitam ver a fé pela ótica da ciência.

“A verdadeira compreensão da morte se revela não apenas pela fé, mas também pela exploração científica do mistério da existência”- Carl Sagan.”

Vivemos em um mundo moderno, e tudo deve ser avaliado a partir da ciência. A melhor forma de comprovar isso é através da internet. Se queremos compreender uma doença, devemos recorrer a artigos científicos.

Sobre se existe ou não vida após a morte, devemos abordar essa questão de forma séria, com embasamento e pesquisa, sem romantismos, achismos e criações infundadas. Com os pés no chão, senão nos perderemos em crenças e pseudos conceitos de fé.

Eu, trato sobre esse assunto cientificamente, utilizando a exegese, que é uma perícia em línguas mortas e cultura.

Pois somente nesse mundo pré e pós Jesus, que margeia uns cem anos depois dele, podemos encontrar textos com respostas, mas eles estão numa língua morta, e somente um cientista dessa área pode responder usando exatamente essa língua morta.

Isso é científico com base em artigos científicos.

Não adoto a infantilidade presente nesse meio, incluindo criações infantis como o espiritismo ocidental, o kardecismo, que é único e foi desenvolvido há 200 anos sem respaldo acadêmico. Ele se baseia em um Deus monoteísta, mas esse Deus não existe.

“Não é o que sabemos, mas como sabemos que é o que faz a ciência.” – Richard Dawkins

O espiritismo de Kardec, pasme, originou-se a partir de entrevistas com pessoas que alegavam incorporar espíritos. Essa origem deu origem a uma avalanche de crenças, particularmente no ocidente, e notavelmente no Brasil, entre uma população que, em sua maioria, apresenta um QI de 80, quando muito.

A base de toda essa crendice está na reencarnação, conceito que foi moldado em ideias platônicas, fugindo totalmente da ideia original de reencarnação no mundo antigo.

De fato, o mundo antigo lia esse evento reencarnacionista como metempsicose. Não é nada dessa besteira onde o ego sobressai à via terrena; isso é infantil.

Podemos observar isso em situações comuns. Perceba uma pessoa com Alzheimer ou demência: ela desliga o cérebro da mente da mesma forma que se desliga o ego e a alma, ou o que você chama de espírito – um conceito confuso que nem você entende.

Essa visão que temos sobre a reencarnação é simplista, algo que, na origem de tudo isso, nunca foi respaldado por textos cristãos, judaicos ou védicos. Essas tradições compreendiam a reencarnação mais como uma metempsicose.

Eu tenho 59 anos. Nasci em berço espirita, com meu avô presidente de mesa branca. Aos 14 anos, migrei para a Umbanda e posteriormente para o Candomblé.

Sejamos francos: imaginar, por exemplo, perguntar a pessoas que se dizem incorporadas para contar mistérios do além-vida é, se não infantil, uma ignorância sem tamanho e não tem, de fato, nada de ciência nisso.

Eu fico com o Padre Quevedo. Peça você mesmo e retire provas.

Vá a qualquer terreiro ou centro espírita e peça para o médium incorporado falar em qualquer língua morta, como sânscrito, hebraico ou mesmo grego.

“Minha posição é baseada na ciência, na razão e na investigação objetiva. Acredito no que é comprovado, não no que é imaginado.” – Padre Quevedo.

Incorporação deve ser tratada de forma séria na minha época e no meu mundo da época. Testava-se se a pessoa estava incorporada: ela comia cacos de vidro, andava sobre brasas, colocava mãos em olhos ferventes.

Eu mesmo só trabalhava se fosse por duas horas, com uma vela queimando meu antebraço, e no fim da gíria, não tinha nem marcas.

Coisa que só em alguns segundos daria queimadura de 3º grau. Não sei se hoje ainda existem esses testes, sei sim que no kardecismo só tem passes magnéticos.

Venhamos e convenhamos, não precisa ser inteligente para retirar provas e verificar a veracidade de coisas como essa. E ainda assim, digo que não se pode tirar doutrinas de conversas.

E ainda, Kardec nunca incorporou e só ficou como espectador. Por favor, quem diz que isso é assim é uma pessoa que passou décadas em um terreiro incorporando com fogo nos braços, andando sobre brasas quentes e sofrendo todo tipo de teste.

A ignorância ocidental atinge seu ápice ao criar doutrinas impulsionadas pelo desejo de algo que escapa à lógica, revelando a propensão humana por construir sistemas de crenças baseados em anseios e não na razão.

“A ignorância humana atinge seu auge quando indivíduos acreditam cegamente em tudo, uma trágica manifestação da falta de discernimento”.-Albert Einstein, ‘

A torrente incalculável de besteiras no YouTube tem o poder de atrair os incultos e aqueles com mentes facilmente influenciáveis, prontos para aceitar uma gama diversa de ideias, desde teorias sobre OVNIs até a influência de espíritos de outros planetas que supostamente governam a Terra. Essa é a mazela do mundo da informação rápida.”

Um outro exemplo é a doutrina nova e infantil dos pentecostais para a batalha espiritual, onde tudo é considerado demônio. Não existe responsabilidade individual, como os espíritas fazem ao atribuir poder a demônios e espíritos obsessores, o que é ridículo.

E, quem cria essa doutrina de batalha espiritual foi Neuza Itioka; nesse contexto, ela se intitula e se diz teóloga, algo difícil de crer no mundo acadêmico.

Entrevistando demônios em faculdades teológicas, pasmem, é ridículo! Como exemplo, ela delimita, a partir dessas entrevistas, áreas de atuação de demônios e seus poderes.

Somente uma mente limitada e ocidental fútil tem poder de crer nisso, e pior, são milhões e milhões de pessoas envoltas nessa bobagem. Então, no que diz respeito à vida após a morte, será a verdade para milhões.

E vemos os cinemas entupidos para ver essas verdades, seja em filmes evangélicos sobre o Anticristo e o fim do mundo, ou espíritas sobre ‘Nosso Lar’, uma cidade fora do planeta espiritual.

Tudo é aceito sem provas e imagens sobre a alma sobreviver à vida, algo que nem pensam em questionar. Para essas pessoas, temas de discussão são tabu, mas deveriam ser explorados.

Eu lhe pergunto, como seria essa vida após a morte? Hoje enfrentamos dilemas espirituais sérios e sequer sabemos qual o real sentido da vida. Para morrer, devemos perder esse medo da morte e compreender coisas básicas como essas para entender se, de fato, existe algo no pós-morte, utilizando ou não métodos e moldes científicos. Será que o que sobrevive é realmente a alma ou o ego?

Abra os olhos, não seja cego. Existe sim vida após a morte, mas não como cremos dentro da nossa leitura religiosa fútil.

E garanto, não podemos conversar nesse nível, inventar toda uma doutrina, levar pessoas aos milhares a se entregarem a algo tão superficial, sendo que o que está em conta é uma entrega de uma vida a coisas que pessoas inventam do nada.

Não seja infantil; tem muita invenção nesse meio para impressionar e nada mais. Religião é onde você se esconde em seu imaginário.

Como propus, vá a um centro espírita e faça o teste. Não precisa ser de comer brasas flamejantes. Só peça para falar em língua antiga.

Muitos dizem que viveram em matas, peça para falar em guarani, e os que dizem viveram no Egito, peça para falar em copta, e saberá que eles nem sabem o que é isso.

Quer ver algo sério? Vá e faça esse tipo de teste. E pare de ficar impressionado com filmes espíritas, por favor, cresça, é para seu bem. Tenha os pés no chão.

Eu estudo línguas mortas há 25 anos e digo: tente e verá esses mesmos espíritos, iguais aos que Kardec entrevistou, darão mil desculpas e tentarão te enrolar.

É que esse médium, perceba sua graduação acadêmica, mal fala corretamente o português. Sem besteirada aqui, sem preconceito, temos no espiritismo juízes e médicos.

Mas já viu algum incorporado? O máximo que fazem é dar passes magnéticos ou atuar como observadores, dando suas palestras tentando aliar qualquer defesa à sua doutrina.

Não existe a possibilidade inteligente e racional de, como produziu Kardec, criar uma doutrina perguntando a pessoas supostamente possuídas por seres metafísicos? E digo de cadeira, porque por décadas trabalhei incorporado em terreiros.

Sejamos sérios e racionais. Não cabe aqui essa crendice e supostas invencionices. Quando trato nos meus artigos sobre Tarô, gnosticismo, Ateismo ou mesmo veganismo, os abordo de forma acadêmica, com base e racionalidade, promovendo discussões acadêmicas.

Ser evoluído é, no mínimo, ter a percepção espiritual para identificar esse tipo de infantilidade seja em espíritas, igrejas e qualquer religião. Enquanto comer do que eles dão, será sempre dependente de suas limitações.

E, para tanto, para entender e se certificar de que existe vida após a morte, terá que ser cético. Isso parte do pressuposto de que a mente não morre; tudo é mental, mas o ego não.

Ele é formado pelo caráter e personalidade construídos pelo meio, e esse morre. Morre, não fica armazenado até o momento apropriado. Como assim?

Como o espaço aqui é limitado, posteriormente prometo falar sobre esse ambiente energético que muitos vulgarmente chamam de ‘Registo Akáshico’, o mesmo que na história Sarah tocava, mas não pense em mãos para a história.

Esse registo armazena nossas memórias e experiências, o nosso ego como um todo de todas as incalculáveis vidas.

Na morte, não tem essa de filme espírita, você vendo uma pessoa munida de sentimentos e emoções tentando salvar alguém; isso não faz parte do mundo dos mortos.

O Ego serve apenas para evoluirmos, ferramentas do corpo e da mente para tal.

O problema do espiritismo e da filosofia kardecista é que é muito bom para ser verdade.

O espiritismo e qualquer religião existem porque o imaginário humano busca atender seus desejos, criando deidades como fonte de consolo e conforto. Isso está presente nas fantasias que, em certo momento, dão forma e nome a essas crenças.

“O homem inventa deuses para satisfazer seus anseios mais profundos e encontrar conforto nas incertezas da vida.” – Hermann Hesse

Parece fácil: basta ser uma pessoa boa e honesta para conquistar uma vida no além, igualzinha a esta perto de amigos, como uma continuação. Abstrata e não utópica, de eu, meu ego reinando de novo.

É muito bom para ser verdadeiro. Desconfie quando a esmola é grande, nunca aprendeu isso? O problema é que queremos muito que seja assim, daí criamos na mente essa anomalia de religião.

O que a Bíblia cristã fala?

Se levarmos em conta a canônica, fala sim, mas de forma camuflada e depende de uma exegese apurada e cansativa.

Já a apócrifa, como tentam os religiosos em difamar textos de gnosticismo, é muito mais vasta do que a canônica e nela há muitas falas abertamente sobre isso.

No entanto, devido às sombras impostas pelo tempo e à marginalização da igreja, houve perseguição e tentativas de queimar e matar muita gente para coisas como as que trago ficarem no anonimato.

Infelizmente, hoje a tradução desses textos mais atrapalha do que dá respostas, devida à imensidão de caminhos em uma mera tradução de um pequeno parágrafo de língua morta, que pode se desdobrar em vários caminhos.

Aproveite cada minuto de vida, por quê?

Cada momento é único e não retorna.

“Viva a sua vida ao máximo, pois você nunca sabe qual será a sua próxima grande aventura.” – Johann Wolfgang von Goethe

Seu ego morre, e essa será sua única e definitiva vida. Então, sua alma reencarna, sem se lembrar de nada, da mesma forma que ocorre ao morrer; não retém memórias dessa vida. Neste blog, trato sobre a dor da solidão e sofrimento como ferramentas do senhor do destino para nos aprimorar e aproveitar esta vida de forma sensata e verdadeira.

A menos que sua consciência, ao falecer, esteja expandida e se dê por meio do conhecimento da gnose (γνῶσις), uma sabedoria latente que permite ver como é a realidade do que os antigos chamavam de Éter, e hoje a física chama de vácuo quântico que sustenta tudo e não deixa as coisas caírem, algo como aliado à gravidade e sustentação de todo o universo.

Os antigos chamavam de Éter, e no meu livro sobre vegetarianismo, eu mostro que nesse lugar reside esse mundo dos mortos em paralelo a outros incontáveis.

Morreu todos primeiro iremos nos deparar nesse mundo que saiu da história de Sarah, morremos com a mente expandida. Temos sim o poder de vibrar e entender, e isso se deve à vibração em que fazemos a passagem dessa para outra realidade.

Morreu sem consciência expandida, se depara instantaneamente onde a nossa heroína da história se deparou e apenas espera pela nova reencarnação. Esse mundo energético é como um rádio que sintoniza em muitas ondas.

Só que cada alma vibrará em sua frequência conquistada, nem mais, nem menos. Isso não é morte boa ou má, paraíso ou inferno, mas um ambiente energético conquistado pela pessoa ao poder entender o ambiente e o que de fato é.

Se essa é a vida depois da morte, saiba que a verdade nunca foi boa para ninguém; daí inventa-se religião para sufocar verdades perigosas e medos. Mas essa é, sim, uma conquista difícil. É a única que temos de alcançar. Aqui é um ambiente de conquista.

E as doenças mentais no pós-morte? Demência, Alzheimer?

O ceticismo quanto à vida após a morte parte do pressuposto de que uma pessoa que vive com um cérebro doente, como nas doenças de Alzheimer ou demência, perde a consciência, já que partes do cérebro ficam comprometidas e a pessoa não se lembra de nada até sua morte.

Desse ponto de vista, na morte, não há memórias ou consciência. No entanto, é crucial desvincular a ideia de cérebro e alma, ou mente e consciência, algo que muitas vezes o pensamento ocidental negligencia.

Portanto, a razão implica em defender que, mesmo que o cérebro esteja comprometido, a mente e a consciência são entidades independentes.

Se existe a reencarnação ou metempsicose, a transmigração da alma implica que todos nós já estivemos neste mundo. Contudo, parece que esquecemos essas experiências ao nascer, assim como exemplificado em um sonho, onde esquecemos a história ao acordar.

Da mesma forma, não nos lembraremos das vidas vividas neste mundo. A pergunta que surge é: quem sobrevive ao corpo? A resposta seria a alma, a mente personificada, entendida como um ente pensante. No entanto, quando o cérebro morre, as emoções também morrem, uma vez que estas dependem dos sentidos do corpo.

Então, o que seria a alma? Qual seria o propósito ou a resposta para a existência após a morte? Creio que essas questões podem ser respondidas posteriormente. O que seria, de fato, essa dita alma ou espírito?

Se existe, como é o outro lado? Eu já estive lá?

Livros sobre o assunto, escolas de ocultismo e o que Jesus e seus discípulos falam? Respondem isso?

Sobre como seria essa passagem da vida para a morte, como mencionado, existe o melhor e mais antigo artigo do mundo, criado numa escola de ocultismo em Alexandria, produzido por milhares de adeptos e filósofos do mais alto nível.

No entanto, está em grego, e em copta, uma língua morta. São textos densos, e sim, trabalharei com eles de forma original utilizando a ciência exegética. Mas, como demanda tempo, será na segunda fase de um curso que tenho na Hotmart.

Como é algo muito denso e depende de uma exegese científica apurada, será assim sintomático, mas tem sim textos em que filósofos descrevem de acordo com o próprio Jesus disse sobre como seria essa passagem.

Se quiser começar a validar, trata-se do tratado alquímico do início do cristianismo, “Pistis Sophia”. Para tanto, se desejar se aprofundar, conheça as opções que abordo em minha página sobre a cabala cristã.

No entanto, como toda tradução está carregada de ideologias medíocres e ocidentais, e é tendenciosa. Isso mesmo, isso já consta da tradução, imagine nas tentativas de interpretação.

Abraxas é frequentemente associado ao dualismo alquímico, simbolizando a harmonia entre opostos, representados por elementos como Sol e Lua, Fogo e Água, na busca pela transformação espiritual.Na visão do ocultista, Abraxas é o arquétipo que transcende dualidades, representando a síntese divina dos opostos e a busca pela verdadeira iluminação espiritual.”

“Abraxas, a serpente alada da dualidade, revela-se na magia da união dos opostos, desvelando mistérios transcendentais além das fronteiras do conhecimento comum.”-Aleister Crowley

A ciência se concentra em explicar fenômenos observáveis e mensuráveis no mundo natural por meio de métodos empíricos e não pode fornecer respostas definitivas sobre aspectos metafísicos, como a existência de vida após a morte.

A ciência, como método de investigação baseado em evidências empíricas, não possui meios de comprovar ou refutar a existência de vida após a morte em testes na forma de erros e acertos.

A questão da vida após a morte está fora do escopo da investigação científica tradicional, uma vez que não é diretamente observável, mensurável ou testável de maneira controlada.

Percepção e observação são a base da filosofia e também a base da ciência. A observação meticulosa é fundamental.

Daí, observe no que falo com base na mente, que é eterna, pois não tem matéria. Se ela tem potência para habitar um corpo, terá para infinitos.

A ciência não pode negar, com base na observação, que essa mente (alma) está presa e quer sair do ciclo infinito, pulando de matéria em matéria, aprisionada nesse processo.

Já dei exemplo do filme em outro artigo sobre destino que as pessoas, nesse eterno retorno, tentam o suicídio. O filme retrata a vida e o cansaço de tantas reencarnações, mas não há fuga: não tem como escapar desse ciclo de samsara.

A fuga é o instrumento mais seguro para se tornar prisioneiro daquilo que se quer evitar. – Freud

Não tem como fugir; não existe fuga da vida.

Daí a questão: existe vida após a morte, mas que tipo de vida seria essa? A vida é um caminho de sentido único! Ela deve ser vivida, seja ruim ou boa. O suicídio será como no filme, e a ideia do eterno retorno de Nietzsche vai reencarnar, repetindo-se infinitamente até decidir encarar o destino e seu senhor.

Para a vida, não há antídoto; não há um caminho para escapar daqui e refugiar-se no imaginário infantiliza a pessoa. Para entender essas questões, é preciso conhecer o que é a cabala cristã.

Não tem para onde fugir; se refugiar no imaginário infantiliza a pessoa. A fuga é dramática quando não se enfrenta a realidade e se refugiar em religião e doutrinas humanas, mas paga-se o preço por isso.

Abrigar-se na fantasia entorpece a pessoa, a religiosidade cega e suas respostas, além das dores cotidianas, causam dor e sofrimento para que possamos enfrentar a morte. As religiões são essa fantasia que realmente queremos acreditar e usamos para nos esconder.

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Aquila

Mestre cabalista cristão, cientista (exegeta) de línguas mortas. Neste blog, utilizando o grego koiné, desmembrarei textos apócrifos e ortodoxos cristãos, e também farei uso do sânscrito para explorar textos védicos, como por exemplo a Bhagavad Gita. Prepare-se para uma jornada que desafia sua mente e remodela sua estrutura de conhecimento em relação às crenças limitantes.