Político.
A religião foi algo criado pela política em seus primórdios para produzir fanáticos, dispostos a morrer e lutar por ela, proporcionando poder aos seus líderes.
“A gnose (γνῶση), uma vez fonte de iluminação, agora deturpada em uma fábrica de fanáticos. -Mestre Aquila

O berço de todo fanatismo é a América, e, obviamente, facilmente cativou o terceiro mundo.
Nos Estados Unidos, vemos a presença da Ku Klux Klan, dos mórmons, e o movimento pentecostal surge lá, onde espíritos eram consultados para ditar normas de luta pentecostal.
Toda essa anomalia religiosa é observada lá, e é notável o surgimento de um líder político americano alucinado mentalmente. Logo, no Brasil, surge um líder mais apegado a esse quadro.
Observe essa conexão; assim, somos a foto do americano fanático por sexo, drogas, religião, carros e alimentos, e não para por aí – roupas também entram na ditadura do fanatismo. O Brasil repete isso incondicionalmente.
Se não sabem, a teologia brasileira é americana, sendo pentecostal e não católica oriental, muito menos uma teologia mais sólida e de poderio acadêmico à altura da alemã, com toda a sua base exegética. Daí advém essa anomalia religiosa brasileira.

O grosso maciço da nossa política e a nossa religião cristã têm a mesma origem: a medieval Igreja e seus dogmas, sejam católicos ou reformados, que é constituída, num todo, por fanáticos.
Admitir-se fanático é impossível, afinal, todos são pessoas importantes, graduadas e cultas. Isso seria uma derrota para um país moderno e próspero.
Só que é formado, num todo, por fanáticos, sejam políticos ou religiosos. Mesmo sem nunca admitirem, afinal, é um termo pejorativo que desqualificaria tal pessoa e o faz.
Então, saiba, nossa poderosa nação é formada por pessoas deformadas mentalmente, preguiça movida por materialismo compulsivo desordenado e violento.

Política e religião, nada contra, são, em essência, regras da natureza puras e verdadeiras. No entanto, os imundos seres que se envolvem com elas há séculos as distorceram. São dois lados da mesma moeda corrompida, onde a busca pelo poder frequentemente obscurece a verdadeira essência do serviço à sociedade.
“Políticos e religiosos, compartilhando o mesmo saco de farinha, onde a receita do bolo é o dinheiro e o ingrediente secreto é a ganância.”-Mestre aquila
Daí essas formas de ser e serve para um religioso ou político, pois todos são de origem cristã, todos sedentos e movidos pelo desejo de conquista além de suas condições, competência e qualificações.
Todo fanático, confesso ou não, é alguém que não reconhece sua condição, e pior, muitos são afetados pelo efeito Dunning-Kruger e por crenças limitantes.
A política e a religião têm diferenças apenas no ambiente; ambas têm a necessidade de serem acreditadas para de fato existirem. Estão presas às pessoas e são dependentes umas das outras.
Coitados, a massa está sem noção, se agarrando a políticos e líderes religiosos como se fossem seus heróis, sem perceberem que estão cegos para essa realidade.
Isso se aplica até mesmo a pessoas com graduação acadêmica; a doença mental, de fato, é isso.

Um bom exemplo foi o país dividido pela política e religião nas urnas.
Pais brigando e agredindo fisicamente filhos e amigos por ideologias políticas criadas por pessoas limitadas e interesseiras, usando a religião e suas defesas medíocres, sem respeito e pior, baseados em pseudo informações deturpadas de todos os lados.
As pessoas não estão livres de pensamento por não buscarem fontes de informação confiáveis.
Todos vimos isso acontecer e, se você se identifica e deseja argumentar, pare agora e saia deste blog. Não permitirei comentários de pessoas desse tipo.
Uma pessoa fanática acredita conhecer uma verdade infalível, absoluta e inabalável, e se sente como os libertadores.
Alguns acadêmicos identificam isso como uma neuropatia grave. Essas pessoas aspiram a ser guias religiosos e/ou políticos, e vemos isso a todo momento por aí.

Impondo sua pseudo-verdade a outro, por exemplo, a Bíblia, que é toda formada por mitos e alegorias. Os medievais decretaram, por concílio, que eram eventos reais e criaram histórias tradicionais que viraram verdades.
Se falar isso a um religioso/fanático, o verá irado, pronto para matar, sem se importar com fontes acadêmicas de defesa ou oposição. Ele sempre estará disposto a matar pelas ideias de outros e defenderá isso mesmo com prejuízo da própria morte ou liberdade.
Quer identificar um fanático? Não importa o conhecimento secular dessa pessoa; ele está limitado à sua visão cultural e aos limites do grupo, mesmo para acadêmicos.
O que importa é a verdade da pessoa. Não perca tempo com essas pessoas. Por exemplo, alguém formado em medicina ou direito lê um livro de teologia, história ou filosofia e sai filosofando, se autodenominando mestre.
Esse efeito Dunning-Kruger é comum e vira líder religioso ou político, se não for a mesma coisa, como vemos na bancada evangélica, uma cilada em países de terceiro mundo com pessoas limitadas.
Ao ver um filme, torna-se um “especialista” em outro assunto só porque tem uma formação acadêmica. Ele se considera uma autoridade, sempre querendo argumentar, nunca ouvindo.
Dessa forma, ele sempre discute com pessoas do mesmo nível, seja em qual área for, nunca em uma onde a pessoa domina. No caso da religião, deveria dominar história, matemática, filosofia e, por fim, teologia.
Somente dominando teologia vemos uma religião deformada; ela sozinha é paraplégica e surda, só fala.
Nunca aceitam ouvir um especialista que discute na sua área, e o fanático, por exemplo, não aceita um filósofo; ele se diz iluminado e possui características marcantes, revelações divinas no seu portfólio.

Os fanáticos têm um certo padrão, embora muitos fiquem com medo e se escondam atrás de pessoas que respiram ideologias alheias. Aqueles que permanecem em silêncio tornam-se membros, enquanto os que se expressam se tornam líderes, afinal, isso gera mais visibilidade.
Esses líderes, em qualquer assunto, sempre têm palavras e conversas fora de contexto, tentando se impor. Em uma religião, por exemplo, familiarizam-se com Deus e Jesus, buscando apoio daqueles que seguem ideias semelhantes.
Suas postagens nas redes, desprovidas de personalidade, seguem um padrão; todos seguem em bando e utilizam até o mesmo vocabulário.
Não conseguem agir por si mesmos e sentem-se seguros dentro desse grupo. Basta ir para o Instagram para perceber as mesmas músicas e mensagens de autoestima e incentivo, enaltecendo um deus que eles tentam impor a todos como se fosse real e único.
Não assumem suas responsabilidades por fazerem parte do grupo, tornando-se meros bonecos, reproduzindo pensamentos que são uma mera sombra da vida de outros.
Ela só entende o que lhe convém, apresentando argumentos facciosos e argumentos infantis que convencem, caso contrário, as igrejas estariam vazias.

A máxima “Fingir que algo não existe não o torna irreal” ressoa ao refletirmos sobre como as pessoas idealizam um Deus à sua própria imagem e semelhança.
Na religião e na política, essa criação personalizada serve como instrumento de poder, permitindo que líderes moldem crenças para atender a seus objetivos.
“A negação da existência de algo não muda sua verdade.” – Friedrich Nietzsche
Fingir que Deus existe ou é real, só porque alguém diz isso, não impede a pessoa de pesquisar e buscar conhecimento sério. Não deveríamos ser moldados por ditames de quem leu algo ou é movido por interesses alheios.
As pessoas devem ser incentivadas a cultivar a sabedoria, buscar conhecimento através de muito estudo, algo que a preguiça impede. Entender o conceito de Deus exige mais do que seguir a boiada, onde um passa e todos seguem. Isso não funciona para a verdadeira espiritualidade.
Qualquer lugar espiritualista que se declare regido por instintos emocionais em vez de racionais sempre vai atrair indivíduos incultos e ignorantes, que moldam suas vidas de acordo com interesses alheios. A intolerância é uma marca constante, especialmente evidente em ambientes religiosos. Portanto, cuidado, esses lugares podem ser perigosos. Pobres dos seus familiares.
Essas pessoas não têm senso de humor, são sempre sarcásticas, intolerantes e pouco receptivas. Não se torne inimigo delas, pois se sentem ameaçadas e você pode se tornar uma vítima.
Levam tudo muito a sério, são preguiçosas e dependentes, aceitando viver sob a aba do pseudoconhecimento teológico e acadêmico quando se existe em outra pessoa, não importa se for uma de caráter imoral.
Isso fica evidente em igrejas quando o pastor comete algo ilícito ou imoral, e todos vêm em sua defesa, usando seus meios religiosos para isso, distorcendo e frequentemente usando a Bíblia de maneira inadequada.
Neste blog, tenho como arma mostrar essas formas imorais de religião que deturpam e criam algo onde nunca existiu.

Trago à tona, como linguista e especialista em línguas mortas, o que de fato está por trás desses textos que fanáticos recriam à sua imagem.
Nesse ponto, diferente dos outros artigos, trago o conto ilustrativo no final.
A Visita da Morte.
Em uma pequena cidade isolada, havia uma lenda que permeava as conversas noturnas. Dizia-se que, uma vez a cada década, a Morte visitava os corações mais fanáticos da comunidade. Ninguém sabia exatamente quando ocorreria, mas todos temiam o inevitável.
Três figuras distintas, cada uma um fervoroso defensor de suas crenças, começaram a notar acontecimentos estranhos ao seu redor. O religioso, conhecido por suas pregações dogmáticas, começou a ter visões perturbadoras de anjos caídos. O amante da ciência, cuja fé era fundamentada na razão, começou a se deparar com fenômenos inexplicáveis que desafiavam suas convicções. O político extremista, conhecido por suas posições inflexíveis, encontrou mensagens ocultas nas sombras que questionavam sua ideologia.
À medida que o medo se espalhava pela cidade, as três figuras foram atraídas para um encontro noturno na praça central. Uma névoa densa envolvia o local quando, de repente, a Morte se materializou diante deles. Seus olhos brilhavam como estrelas distantes, e sua voz ecoava como um sussurro de túmulos.
A Morte conduziu os fanáticos através de um portal sombrio, levando-os a um reino desconhecido. Cada um foi confrontado por visões aterradoras que desafiavam suas convicções arraigadas.
O religioso viu seu paraíso transformado em um cenário apocalíptico, onde tudo que entendia não correspondia à realidade; suas ideias haviam sido distorcidas em prol de interesses próprios. Agora, diante da Morte e sem esperança de retorno ao passado, ele se vê perdido, pois sempre viveu à margem das ideias de outras pessoas, enquanto as suas próprias foram sufocadas. No entanto, o reino onde estava agora parecia mais próximo de suas ideias originais quando ele se envolveu com a religião, tornando-se mais eclético.
O amante da ciência testemunhou paradoxos que desafiavam toda lógica, enquanto o político extremista foi confrontado por uma realidade distorcida, onde suas ideias conduziam a um caos sem fim.
A Morte, então, ofereceu uma escolha: permanecer na escuridão de suas crenças fanáticas ou renascer para uma compreensão mais ampla e tolerante.
E não somos agraciados com escolhas todos os dias, dadas pela senhora Morte?

O mais certo de acontecer depois de mortos é que o fanatismo fica aqui, e não levamos nada, nem nossas convicções. Milhões de pessoas morreram por elas, principalmente as religiosas, e não levaram ninguém a lugar algum.
O fanatismo é um nevoeiro denso, onde não vemos nem mesmo nossas próprias mãos, sendo guiados por vozes distorcidas. É mais fácil sucumbir a essas vozes do que aceitar a nossa própria intuição. Isso fica evidente na história quando o religioso fanático se arrepende de não ter ouvido a si mesmo.
Se quiser conhecer mais, apresento a você a Cabala Cristã e artigos que abordam temas variados, desde tarô, magia negra até veganismo, passando pela não existência do Deus cultural. Além disso, terá acesso aos meus livros sobre esses e muitos outros assuntos.

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