“Veganismo no Contexto Cósmico: Magia, Dualismo e a Unidade Divina”

Fase 2:

“Gnosticismo, Veganismo e Magia Negra – Deus Panteísta e os Ensinamentos de Tomé e Filipe”

No artigo em que defendi que Deus não existe, trato mais especificamente sobre o Deus cristão, que, a meu ver, é uma egrégora de guerra, criada e adorada com esse propósito. Observe a violência histórica dos cristãos contra outras formas religiosas, além de seu desejo por batalhas e conquistas, frequentemente refletido em seus discursos. Isso evidencia um Deus cuja origem é politeísta, sendo inicialmente apenas um entre muitos, surgido em uma tribo guerreira por volta de 1000 a.C.

Naquela época, povos antigos realizavam sacrifícios aos seus deuses antes de ir à guerra. Há relatos de mortes não apenas de animais, mas também de pessoas, em práticas brutais que incluíam a decapitação. Esses rituais eram comuns e faziam parte de uma cultura que adorava inúmeros deuses, e o Deus em questão não era diferente: um Deus da guerra, adorado por uma tribo do sul da atual Palestina. Esse Deus, inicialmente venerado com dor e sangue pelos judaítas, uma tribo guerreira, mais tarde se transformou no Deus cristão.

Hoje, ouve-se constantemente a expressão: “Vá com Deus”. Mas imagine uma pessoa andando com esse Deus de guerra. Complicado, não? A palavra tem poder ou não? Sangue e sacrifício marcam sua história e a egrégora que o sustenta.

Tudo é vibração — tanto a ciência quanto o ocultismo afirmam isso. Enquanto a humanidade continuar consumindo animais e perpetuando sua dor, não haverá paz. Não conseguiremos nos libertar de deuses como o dos cristãos, que nada mais é do que uma interpretação tribal fundamentada em guerra, morte e conquista.

Pitágoras afirmou que, enquanto o homem não parasse de comer animais, o planeta jamais teria paz. E, de fato, o mundo não cessa suas infinitas guerras. De forma irracional, o ser humano continua matando animais, muitas vezes de maneira sádica.

Que energia move esse comportamento? Alguns já associaram isso às Qliphoth, as “cascas negras” da Cabala, ou à magia negra que reveste a Árvore da Vida com a Morte. Afinal, há um prazer inconsciente no sofrimento alheio. Ou não?

Todo sacrifício de vida, seja de animais ou humanos, não é apenas um ato físico, mas uma invocação energética que alimenta as forças de guerra e sofrimento que governam este mundo. Enquanto o homem persistir em sua ignorância e brutalidade, a paz será apenas uma ilusão distante.” — Eliphas Lévi, ocultista e escritor francês.

O Deus que você conhece é dual, e no dual não existe espiritualidade, fato. Ele rege as cascas dos mundos de luz, ou seja, as Qliphoth. Então, quem quer sacrifício é ele e de todos. Não é isso que pregam? Adorar um único Deus, bom e mau ao mesmo tempo, dual.

Preste atenção: coloco este trecho para que você entenda por que, de fato, os judeus realizavam sacrifícios no templo, onde milhares de animais eram mortos para um Deus que, originalmente, não era monoteísta. Havia uma politeísmo nas vilas e uma monolatria centralizada no culto a um único Deus em Jerusalém, um Deus guerreiro, sempre guerreiro. Vamos ao mito — e tudo na Bíblia é mito e alegoria, escrito para controle social.

O mundo judaico, diferentemente de Roma, não cobrava impostos diretamente. Em vez disso, obrigava os judeus a irem até Jerusalém para realizar sacrifícios de sangue, “pagando” assim seus pecados ou dívidas. Vale lembrar que esses “pecados” não devem ser entendidos no conceito moderno, mas como dívidas com o reino, uma ideia que foi posteriormente deturpada pela Igreja cristã no mundo medieval. Tratava-se, essencialmente, de uma forma simbólica de quitar obrigações, lavadas pelo sangue dos sacrifícios.

Além disso, nas vilas distantes de Jerusalém, era comum que os judeus adotassem práticas politeístas, adorando outros deuses. Isso demonstra a diversidade religiosa da época e a desconexão entre as práticas do Templo e as vivências locais.

Esses sacrifícios desempenhavam um papel político e econômico vital, já que o reino judaico dependia desses atos sanguinários para sustentar sua estrutura. Assim, o Deus יהוה (transliterado como YHWH) – frequentemente referido como “O Senhor dos Exércitos” (Adonai Tzevaot, ה’ צְבָאוֹת) nas escrituras – era central tanto na política quanto na espiritualidade da época.

Esse mesmo Deus, associado a um contexto de guerra e tributos, acabou sendo reinterpretado e transformado no Deus cristão ao longo do tempo.

Voltando cerca de sete séculos antes de Jesus, esse Deus foi titulado monolatricamente como o único Deus de Jerusalém, mas não de todo o reino judeu.

Quando os judeus assumem Jerusalém e o trono (em 722 a.C., ano em que o Reino do Norte de Israel foi conquistado pelo Império Assírio, liderado por Sargão II), os israelitas — que nunca foram, no princípio, um único povo, como alguns religiosos incultos tentam pregar — seguiam o Deus El (אֵל), um Deus agrário. Muitos fogem para Jerusalém e pedem asilo aos judeus, mas, para isso, teriam de se submeter a exigências ou pagar impostos, como era de se esperar.

Com o domínio do Deus dos judeus, YHWH (יהוה), os povos agregados eram obrigados a aceitá-lo como o deus principal. É por isso que, na Bíblia, encontramos muitos nomes para Deus, numa tentativa de reforçar a ideia de que todos se referem a um único ser divino. Se alguém for ignorante nesse aspecto, pode até acreditar nisso, como os religiosos fazem. Contudo, uma pesquisa na historiografia confirma esses meus apontamentos.

Esse mesmo Deus, que hoje é aclamado e adorado nas ruas e igrejas de forma quase infantil (o que fazer?), era originalmente um deus guerreiro. Para sustentar sua supremacia e justificar sua posição central, foi necessário criar mitos em torno dele. Um exemplo disso é o relato sobre os filhos de Adão e Eva, que foi elaborado para consolidar sua superioridade frente a outros povos e tribos que adoravam diferentes deuses.

No episódio em que Caim mata Abel, qual é o verdadeiro significado desse mito? Essa narrativa pode ser interpretada como uma alegoria relacionada ao retorno dos judeus do exílio na Babilônia, por volta de 538 a.C., quando, com o apoio da Pérsia e de seus exércitos, os judeus impuseram novamente o culto a YHWH (יהוה), o deus guerreiro. Nesse contexto, os abraamitas e israelitas que ainda viviam na região de Jerusalém foram forçados a adorar esse deus e a se submeter às exigências do Templo, agora centralizado e reorganizado sob forte influência persa.

Os israelitas, um povo majoritariamente agrário que tradicionalmente adorava o deus El (אֵל), tentavam pagar seus pecados ou impostos com grãos, condizendo com sua economia agrícola. Por outro lado, os judeus, uma tribo guerreira, insistiam em sacrifícios de sangue, exigindo animais para o altar. Assim, o mito de Caim e Abel surge como uma representação desse conflito: Caim, que oferecia grãos, é retratado como o transgressor, enquanto Abel, que apresentava ovelhas, é visto como o agraciado.

Essa narrativa reflete o embate cultural, religioso e político da época. A imposição do sacrifício de animais no Templo, favorecida pelos judeus e respaldada pela Pérsia, simbolizava a supremacia do culto a YHWH sobre as práticas tradicionais dos israelitas. O mito, portanto, não apenas valida a exigência de sacrifícios de sangue, mas também reforça a centralização do poder no Templo de Jerusalém, alinhando interesses religiosos e políticos.

Resumidamente, a história de Caim e Abel não é apenas um relato sobre ciúmes entre irmãos, mas um símbolo das tensões entre dois povos: os israelitas, que desejavam oferecer grãos, e os judeus, que exigiam sangue e morte. Simples assim. Esse é o ponto central do mito.

Entendeu agora o que está por trás da narrativa de Caim e Abel? A Kabbalah judaica surge dessa época do berço persa zoroastriano e das suas escolas de ocultismo, com um grupo na época de Jesus conhecidos como fariseus. Ela envolve todos esses mitos, incluindo o trabalho com a magia negra ou as cascas das Qliphoth e os seres não soberanos que a mantêm.

Esse deus moderno, na verdade, é um deus carnívoro e sanguinário. Basta ler a Bíblia para perceber isso. Ele é dual e bipolar, e, segundo o mundo antigo, precisava de seu lado feminino, sua consorte. Brincadeira? Jamais! Tudo possui dualidade: bem e mal, feminino e masculino.

Até mesmo o deus da magia negra é dual. Curiosamente, segundo o cristianismo e até mesmo o judaísmo, esse mesmo deus cristão é descrito como tendo uma esposa, conforme apontado em artigos sobre o tema, e seu nome seria Asherah. Não existe verdadeira espiritualidade no dualismo, pois a dualidade implica divisões como a própria magia negra, que possui sua outra extensão: a magia branca.

É fato: tudo é dual. O universo é dual, e a ciência e a filosofia reconhecem isso como uma regra — fé e razão. No entanto, o verdadeiro Deus não representa nem está sujeito a essa dualidade, como ocorre com o Deus cristão, judeu e islâmico. Eles, para existirem, dependem da dualidade do sangue, jorrado dos animais inocentes, e até hoje essa egrégora sustenta as cascas das Qliphoth, ou seja, nossa alimentação diária retroalimenta a magia negra. Os prazeres dos alimentos baseados em dor e sofrimento, como bolos das festas, sustentam essa egrégora ou magia negra.

O Deus real é ‘UNO’, não dual. Daí vem sua diferença em relação à nossa concepção de espiritualidade. Nela, não existe a dualidade como é pregada. A verdadeira espiritualidade transcende essa divisão.

Sendo assim, pela mesma lógica, também somos duais: corpo e espírito, ou mente e matéria.

“O Uno não é composto, nem dividido; não é dualidade, mas a fonte de toda unidade. Ele transcende todas as distinções, pois em sua simplicidade absoluta, ele é a origem de tudo o que existe.”-Plotino, o filósofo neoplatônico.

Para que você compreenda a complexidade e a relação entre a magia negra e o consumo de carne animal, é essencial também entender o que é Deus. Não estou falando do deus cultural, aquele que você já conhece e que claramente incentiva essa carnificina global e aterradora.

Tratarei de um Deus que você ainda não conhece. Na magia — seja negra ou branca —, o Deus que apresentarei neste blog e em meus ensinamentos revela-se como indiferente à dor. Ele não é bom nem mau; apenas indiferente. Para Ele, essas distinções não existem. Nós, humanos, somos os reais culpados.

Agora, observe o Deus das pessoas que você vê nas noites de Natal, com mesas fartas de cadáveres, dor e sofrimento. Enquanto choram, rezam e agradecem a esse Deus, pergunte-se: esse Deus cabe em você?

Por isso, apresento-lhe o Deus da união, aquele que transcende a dualidade. Ele não incentiva carnificinas, como o Deus dos religiosos. Esse Deus é a manifestação do verdadeiro equilíbrio e da compaixão, e sua essência está completamente distante das práticas que perpetuam dor e destruição.

Ele se apresenta, por exemplo, em textos gnósticos como o Evangelho de Felipe e o Evangelho de Tomé, que oferecem uma visão profunda sobre a transcendência da materialidade e a busca pelo conhecimento interior (gnose).

O Evangelho de Felipe sugere que o verdadeiro renascimento espiritual não ocorre após a morte, mas durante a vida. A “morte pela cruz” refere-se, simbolicamente, a essa transformação interior ainda em vida. Os evangelhos utilizam mitos e alegorias para expressar esse processo de morrer para a antiga condição e renascer espiritualmente. Comer carne em decomposição não conduz à ressurreição; o verdadeiro renascimento acontece ao se abandonar a ignorância e encontrar a iluminação.

Nesse evangelho, os primeiros cristãos já exigiam impreterivelmente a prática do veganismo para que aqueles chamados “κλητοί” (klētoí) seguissem seus mistérios e buscassem a pureza espiritual.

Está, nesse evangelho, literalmente, versículos sobre o veganismo. A pureza do corpo e do espírito é a condição fundamental para alcançar a verdadeira ressurreição — não uma ressurreição limitada à visão de um Deus infantil e obsoleto, que os religiosos carregam do mundo e da mentalidade medieval, mas uma ressurreição que revela o verdadeiro Deus, presente em toda a criação. Esse Deus não é monoteísta, mas uma força cósmica, uma energia “UNA”, distante da dualidade de um “Deus” religioso

Por exemplo, no Evangelho de Tomé, dito 77, Jesus afirma:
“Eu sou a luz que está sobre todos. Eu sou o Todo: o Todo saiu de mim, e o Todo chegou a mim. Fende uma madeira, lá estou eu; levanta uma pedra, e me encontrarás ali.”

Essa passagem enfatiza a ideia de que a divindade está presente em todas as coisas e que o caminho espiritual é acessível para quem busca a verdade além das aparências materiais.

Em consonância com isso, o Evangelho de Tomé declara que “o Reino de Deus está dentro de vós”. Essa perspectiva é compatível com o veganismo, pois sugere que a libertação do sofrimento começa com a recusa em perpetuar a violência contra outras formas de vida, algo semelhante ao conceito de ahiṃsā na filosofia védica indiana.

O consumo de carne era visto por essas escolas de ocultismo, como a de Jesus e os ofitas, ὄφις (Óphis) – “Serpente”, literalmente encarado como um tipo de “sacrifício moderno”, que intoxica a alma e fecha o caminho para uma conexão mais profunda com a essência divina, retendo nossa expansão de consciência, que é o fim último da nossa existência. Portanto, a pessoa carnívora era vista como caminhante das Qliphoth, a árvore da magia negra, a árvore da morte.

Alimentação, Energia e Ordem Cósmica.

A filosofia indiana também oferece insights sobre esse tema através do conceito de ahimsã (não-violência), que promove a preservação de toda forma de vida. De acordo com essa perspectiva, toda violência, incluindo o consumo de carne, desequilibra o fluxo natural das energias sutis que conectam todos os seres vivos. Isso encontra eco na Cabala e nas tradições gnósticas, que veem o universo como um sistema de interconexões em que cada ação tem repercussões energéticas.

            A prática do veganismo, portanto, não é apenas uma escolha ética, mas também uma forma de preservar a harmonia cósmica e evitar a alimentação do lado sombrio da realidade, simbolizado pela magia negra. Nos círculos esotéricos, acredita-se que os veganos desempenham um papel importante na manutenção da “ordem divina” e do equilíbrio energético global, tornando-se agentes da luz em um mundo frequentemente marcado pela sombra.

Deuses Carnívoros e o Simbolismo do Sacrifício.

O ocidental é tão infantil e ignorante que criou conceitos como o satanismo, a volta de Jesus, e esse embate entre forças do mal e do bem, coisas de crianças. Hoje, essas ideias embalam o imaginário e a crença religiosa cultural, e, como uma onda, arrastam os mais despreparados. Daí surge este artigo, para você se manter saudável diante desse ocultismo doentio e barato promovido por religiosos.

A ideia de tentação e pacto com o diabo ganhou destaque por meio da literatura, especialmente em obras como Fausto, do filósofo e dramaturgo Johann Wolfgang von Goethe, com seu personagem Mefistófeles. Durante o Iluminismo e o Romantismo, Satanás adquiriu um novo significado simbólico, ressurgindo das cinzas de um mundo onde as perseguições às bruxas haviam se tornado algo explorado economicamente. Na época, essas práticas se transformaram em uma forma de turismo mórbido: os locais onde as bruxas eram mortas passaram a gerar lucros significativos, convertendo tragédias em fontes de renda para as cidades envolvidas. De onde você acha que surgiu a ideia de magia negra?

Escritores como John Milton, em Paraíso Perdido, e poetas românticos como William Blake e Percy Shelley contribuíram para essa visão simbólica de Satanás, reinterpretando-o como uma figura de rebeldia e resistência.

Livros modernos, como Deixados para Trás (que explora o arrebatamento), causaram tanto impacto que seus autores, ao tentarem esclarecer que se tratava apenas de ficção, enfrentaram críticas severas de religiosos e até ameaças. Muitos insistiam em acreditar que a obra era uma revelação divina, afirmando que o dia apocalíptico logo chegaria e que Jesus derrotaria Satanás. Essa crença fervorosa ainda é muito presente em todas as igrejas do mundo.

Não se engane: histórias que hoje fazem parte da fé popular eram, no mundo antigo, contos criados para crianças que viviam atormentadas pela escuridão das noites sem luz artificial. Esses seres, antes fictícios, transformaram-se em egrégoras poderosas e difíceis de dissipar. Conceitos como pactos com o diabo e magia negra evoluíram, tornando-se crenças populares que ainda persistem, sendo consideradas verdades absolutas por muitos religiosos.

Na mentalidade medieval ocidental, práticas ritualísticas envolvendo sangue e sacrifícios foram associadas ao satanismo e à magia negra. Essa interpretação reducionista se distancia da complexidade dos conceitos esotéricos e alimenta a visão infantilizada da magia como algo meramente maligno.

Explicando: por grande parte da minha vida, fui adepto da Umbanda e, posteriormente, do Candomblé. Nessas práticas, o sacrifício de animais nunca foi realizado por maldade, mas, muitas vezes, com o objetivo de promover curas ou ajudar alguém. Esse ato servia para oferecer poder e energia aos Orixás e aos santos.

            Na realidade, tradições antigas entendiam a magia negra como um desequilíbrio de forças naturais, mais do que uma intenção deliberadamente perversa.

O Papel dos Veganos na Nova Ordem Espiritual.

Desde o século XVI, toda sociedade verdadeiramente espiritual, como os Rosa-Cruzes, era — e ainda é, em sua essência — vegetariana. Embora hoje sejam apenas sombras do que foram, até mesmo essas sombras sabem que, ao se abster de carne e de seus derivados, o ser humano se aproxima de um estado de maior pureza e equilíbrio, alinhando-se com energias mais elevadas.

            A escolha de não consumir produtos de origem animal é vista como um ato de resistência espiritual contra o domínio dos daimones (δαίμονες). Explico isso em meu livro: esses seres não têm nada a ver com o imaginário medieval de diabos e demônios — isso é coisa de crianças em um playground ou de mentes incultas e ignorantes, mesmo que ostentem diplomas acadêmicos.

            Abster-se de carne e produtos de origem animal nos afasta de energias densas e sombrias associadas a esses daimones. Dessa forma, o veganismo emerge como uma prática que não apenas promove saúde física e ética, mas também funciona como um catalisador para o despertar espiritual coletivo.

             Isso fará toda a diferença no novo mundo que surge na era pós-Aquário, onde não haverá mais carne ou animais para consumo. À medida que o colapso do mundo e as guerras provocadas por esse Deus judaico-cristão, ao longo dos séculos, promovem a situação atual, fica claro que ele é o culpado, entre aspas, por nosso estado. Essa situação é coadjuvada por nossas mentes sedentas por poder e glória — ele é Yaldabaoth.

            Diante disso, a pergunta que sempre fazemos é: “Que Deus nos ajude!” Que show da Xuxa é esse? Nesse novo ciclo, não comeremos mais carne. E, se pensarmos bem, não teremos nem mesmo algo para comer. Assim, os veganos deixaram seu legado: o que será clamado como o grande arrependimento, e choraram isso nas redes, dizendo que estavam certos! Eles iniciaram a nova ordem.

            Em resumo, o veganismo, ao evitar o sofrimento e preservar a vida, se alinha com o conceito de ahimsã e com a busca gnóstica pela libertação da ignorância. Ele oferece uma maneira prática de combater a “magia negra” no sentido ocultista, ajudando a restaurar a harmonia da Árvore da Vida e promovendo uma nova ordem espiritual baseada na luz, na energia positiva e na conexão com o divino.

            Sei que é cedo ainda, mas a longo prazo, os veganos serão os ícones de uma revolução espiritual necessária. Pois, quando o caos se acentua e toma a frente com guerra e morte, surge das entranhas a pseudoespiritualidade.

            O futuro aguarda os verdadeiros espirituais, e não meros joguetes de pastores, padres e espíritas carnívoros, de falácias infundadas e teses sobre o consumo de animais, que não vão garantir mais essa paz que juram ter os religiosos. Quando defendem que, de seu Deus e suas teologias, justificam o consumo de animais e seus derivados, o futuro que já foi traçado, e que aos poucos trarei à tona, vai provar. Me acompanhe e se posicione.

Fim, por enquanto. Se tiver medo da verdade por trás do veganismo…

Aquila

Mestre cabalista cristão, cientista (exegeta) de línguas mortas. Neste blog, utilizando o grego koiné, desmembrarei textos apócrifos e ortodoxos cristãos, e também farei uso do sânscrito para explorar textos védicos, como por exemplo a Bhagavad Gita. Prepare-se para uma jornada que desafia sua mente e remodela sua estrutura de conhecimento em relação às crenças limitantes.