Como achar meu rumo?
A resposta em dois atos: Primeiro ato
Achar o ponto de referência ou um ponto.
Muita gente, se não a maioria das pessoas, se sente perdida e se pergunta o que fazer, pois vivem como autômatos, dia após dia, e só existem.
Na vastidão da incerteza, a perdição nos convida a descobrir novas trilhas em nosso próprio labirinto interior.” – Haruki Murakami

No Labirinto da Vida: Instruções de um Mestre para o Aluno em Busca de Propósito.
Vamos lá, imagine que tenho que ir à sua casa e, no meio do caminho, me perco. Não sei onde estou, as ruas não fazem sentido, pessoas estranhas, o ambiente distópico.
Isso me desanima, causando uma confusão mental, solidão, cansaço e uma depressão incompreensível. A sensação de despreparo e desânimo, junto com sentimentos de fracasso, assemelha-se muito à experiência humana em muitas situações da vida.
Com isso, vem a desmotivação e a perda do propósito para lutar. Afinal, embora pareça simples chegar a algum lugar, a jornada pode ser complexa e desafiadora.
Tudo na vida se resume a isso. No exemplo, só quero chegar à sua casa, ligo para você e pergunto como faço para chegar. Sua resposta: “Onde você está? Temos que saber onde estamos. É natural as pessoas se sentirem assim.”
As pessoas e nós temos que saber identificar em que altura da vida nos encontramos. Se buscamos sabedoria, paz, dinheiro, amores, reconciliação familiar, desculpas ou perdão, é crucial saber exatamente onde estamos nos projetos, se estamos iniciando ou se desabando em alguma parte do caminho. De fato, sem encontrar referências, ainda estaremos perdidos.
A equação é onde quero chegar e onde me encontro. Faz sentido saber em que parte do caminho estou, e como estou.

Não existem balizas para uma vida humana; a vida não funciona como numa receita de bolo.
Sem rumo, você acredita em astrologia? Se sim ou não, acredita que ela tem o poder de indicar onde você está perdido, funcionando como uma bússola para orientar seus caminhos? Isso, é claro, considerando uma compreensão racional dessa ciência milenar.
“A astrologia é mais do que prever o futuro; é a linguagem do universo que nos ajuda a compreender o presente e a moldar o amanhã.” – Sofia Pereira
A astrologia tem o potencial de, assim como eu estava perdido, mostrar o caminho e dar orientação nos pontos desconhecidos do seu percurso.
Vamos explorar as 12 casas da astrologia para descobrir onde você está perdido, pois elas podem servir como referência para se encontrar.Em meio ao caos, a jornada perdida muitas vezes revela o mapa para nossa própria redenção.
Pessoas buscam seus mapas astrais para descobrir o que, na verdade, já sabem. Exercite e pense comigo: você nasceu em tal dia, minuto e segundo, e sob esse nascimento, certo planeta, como Saturno, que é considerado malévolo, governa sua casa do amor ou profissão.
Isso implica que em sua vida você pode enfrentar desafios, batalhas e desgastes, especialmente nas áreas ou casas onde planetas como Saturno têm influência. Pessoas muito afligidas por energias densas e negativas pesadas sempre se questionam mais do que o normal sobre o sentido da vida e ficam ainda mais à deriva

Essa energia que permeia essas casas, viajando pela galáxia, produz uma vibração específica para você, podendo ser positiva ou negativa dependendo do planeta e sua energia.
“A perdição não é o fim, mas sim o ponto de partida para uma nova jornada.” – Khalil Gibran
No nosso caso, parece prejudicar, levando essas casas a vibrarem negativamente ao longo da sua vida devido ao seu nascimento. Pense em você como sendo um rádio que recebe ondas magnéticas, que podem ser positivas ou não.
Sei que viu pessoas que, no amor, sofrem, e nas finanças, prosperam. Funciona assim: nasce em casa boa e sofre em outra.
Daí surgem práticas como a magia da Gematria da Cabala, que buscam remediar um pouco essas influências. Eu ensino essa magia ou ciência oculta em meus cursos.
Nas estrelas, encontramos o mapa do nosso destino, e a astrologia é a bússola que nos guia nessa jornada cósmica.
De fato, não é estritamente necessário um mapa astrológico, já que a experiência pessoal revela que, devido ao seu nascimento, prospero na área profissional, desfrutando de uma vida muito boa nesse aspecto. No entanto, enfrento desafios no âmbito amoroso devido a influências planetárias negativas nessa casa, indicando uma espécie de ‘dedo podre’ para o amor.
Nesse caso, o mapa astrológico apenas confirmaria essas observações, cabendo a sua responsabilidade de equilibrar essas energias e encontrar o caminho certo na vida.

Tudo no mundo ocultista foi registrado pela numerologia, astrologia e rituais. Um tratado alquímico, um conto cabalístico, que está carregado desses elementos, é o moderno e fascinante conto “Alice no País das Maravilhas”.
“A astrologia nos lembra que somos feitos da mesma matéria das estrelas, conectando-nos ao vasto cosmos e ao intricado tecido do destino.” – Diogo Pereira
Alice no País das Maravilhas” transcende a categorização de mero conto infantil, revelando-se um tratado de alquimia e, mais profundamente, um conto cabalístico cristão.
Nesse intricado universo narrativo, símbolos e metáforas se entrelaçam, guiando Alice em uma jornada de autodescoberta e transformação alquímica.
Encruzilhadas são como páginas em branco, prontas para serem preenchidas com as decisões que escrevemos. Quando Alice chega a uma encruzilhada, isso simboliza decisões de vida.
Ela pergunta ao gato, que simboliza o destino. Ela pergunta onde essa estrada vai dar, e ele responde: “Para quem não sabe onde quer ir, qualquer estrada serve.”
Mesmo sem saber e sendo indecisa, Alice decide não parar e continua sua caminhada. Ela encontra no fim personagens loucos, como a Lebre de Março e o Chapeleiro, com perguntas sem sentido.
Afinal, o que deve fazer sentido no fim de uma estrada que percorremos sem saber se dará em algum lugar esperado? Percorrer algo ao acaso e não predefinido pode levar à dissolução mental e coisas sem sentido.

Você só sabe onde está quando identifica pontos de referência, como endereços, certo? Alice, após escolher um caminho, não encontrou um ponto de referência para saber onde estava; ela caminhou totalmente perdida o tempo todo, daí seus encontros.
“Alice no País das Maravilhas, é um convite para mergulhar em um mundo onde a lógica dança com a imaginação, revelando que a realidade é tão flexível quanto a mente permite.”-Mestre Aquila
O País das Maravilhas é habitado por criaturas excêntricas como o Chapeleiro Maluco, a Lebre de Março, o Gato de Cheshire, a Lagarta Azul e a Rainha de Copas, cada um contribuindo para a natureza surreal e ilógica do mundo.
A confusão de Alice com as lógicas distorcidas e as situações estranhas é uma característica marcante da narrativa, e a interação dela com esses personagens proporciona momentos de humor e reflexão sobre o absurdo da vida.
A vida é uma piada?
Se for, trata-se de muito mal humor, e quem conta essa piada não é seu Deus ou o meu, mas os deuses, seres sem alma, que regem e controlam a ordem cósmica, ou o Dharma. Alice está nesse furacão entre essas piadas que a Cabala distorcida nos apresenta.
Ela é o próprio arquétipo de uma pessoa se sentir sem rumo, perdida, onde nada faz sentido, mas o que dá sentido são suas escolhas.
No início da história, ela encolhe e cresce por várias vezes, chegando ao ponto de não mais se reconhecer, perdendo sua identidade própria. Assim somos eu e você, quem sou, de onde vim, qual o sentido da vida?
Respondendo a isso, escolheremos caminhos mais coerentes para peregrinarmos, e as coisas farão mais sentido. De que adianta viver se não existe nada fora dessa realidade? Ser bom ou ruim, que valores têm, se no fim só veremos a morte e temos ou não medo dela.
Para se encontrar, ou no mínimo, saber onde se encontra no destino de sua existência, você tem que ser coerente, ter perseverança no mundo físico e ideias no plano mental, sem dúvidas, sem vacilos, se estruturar e conservar sua identidade.

O que são pontos de referência? Saber o endereço onde se encontra demanda informações como latitude e longitude, e as estrelas servem como mapas celestes.
“Cada signo é uma história escrita nas estrelas, e a astrologia nos convida a desvendar o enredo único de nossa própria jornada.” – André Santos
Na história em que me perco, tenho, no mínimo, que encontrar um ponto de referência para me reencontrar e novamente seguir meu caminho.
Assim funciona nas casas, saber em que é afligido, em que casa tem dores que outros não têm, e aproveitar as benesses da casa que te favorece. Por exemplo, sofre na do amor, tem benefícios na da família, ou finanças, ou profissão.
Isso é se encontrar, identificar-se, ter um ponto de referência; daí, não estará mais perdido, ou melhor, estará perdido, mas com uma referência a se reencontrar no seu caminho.
Quando nos sentimos perdidos, é como se o universo nos desse a chance de reinventar nosso destino. Aí, enfrentamos questões existenciais, como se Deus existe ou não, e isso importa, pois se dentro de nossa cultura e criação entendemos que Ele não existe, ficamos ainda mais perdidos. Agora, não apenas perdidos, mas também nos sentimos órfão
Por favor, não pense que a solução está em fazer seu mapa astral. Como eu disse, você sabe qual é sua casa da desgraça, desculpe a expressão ela pode ter o tom ou conotação maligna.
Segundo ato.
Astrologia, mapa astral, Kabbalah ou Cabala cristã são chaves para desvendar o seu destino e encontrar o ponto onde se perdeu.

Com o ponto de referência encontrado deslumbrar o fim do caminho.
“A astrologia e as mapas astrais são como páginas sagradas que revelam os desígnios celestiais, proporcionando uma bússola celestial para navegar pelos mares da existência.”- Rabino Benjamin Cohen
Quando você identifica os desafios que enfrenta, como ao buscar conquistar sua vida e independência profissional, e isso persiste por anos, especialmente se sua casa está impregnada com energias densas e negativas, essa pode se tornar sua grande batalha na vida. Recomendo também o uso do tarô, e para compreendê-lo melhor, não o encare apenas como um oráculo de revelações futuristas.
Ali regem planetas maléficos nessa casa, e sair bem-sucedido conquistando esse tão almejado desejo profissional não será fácil de manter e conservar.
Há seres que vão te testar. Entenda, trata-se de um teste; se está perdido, é um teste, não uma maldição. Quando Ariadne deu o fio ao Teseu para ajudá-lo a sair do labirinto do Minotauro, é isso que você faz.
Entrar e sair ileso; a conquista é encontrar a referência de onde estava perdido. Isso importa muito. E não precisa de um mapa astral, basta avaliar onde, durante toda a vida, foram seus desafios e dificuldades.
Eu, por exemplo, enfrento desafios na área da saúde, e não foi necessário um mapa; bastaram as 8 vezes que deitei numa sala para realizar cirurgias. E não só por ser vegano, hoje sou um sobrevivente. Aprenda a superar as mazelas da sua casa maligna.

Encontre algo pelo qual vale a pena lutar!
Aí vai encontrar, como eu, o caminho para sua casa, seja um amor, uma profissão, viver sua família ou a conquista profissional, não se trata apenas de dinheiro. Seja mais maduro e entenda isso.
“Em cada página da vida, encontramos a tinta da experiência, e é nas linhas de desafio que escrevemos a história inesquecível de quem somos. – Sophia Aetherius”
Não é difícil identificar, afinal, são só 12 casas, da saúde à espiritualidade, mas sem nunca retirar os pés do caminho do crescimento do seu “eu” mais profundo.
Vale a pena lutar na vida por aquilo que nos faz vibrar a alma, pois são essas batalhas que verdadeiramente nos transformam e definem o significado de nossa existência.
Defina quem és, depois invista em você. Primeiro, tu és um espírito, depois conquistas.
Esquadrinhe, meça seus conhecimentos, pondere suas qualidades (1 Coríntios 11:28 NVI): ‘Examine-se cada um a si mesmo, e então coma do pão e beba do cálice.’ Parece brincadeira, não é, mas resumi o que esse imenso e insondável versículo diz, e Paulo o sintetiza. Que ninguém aceite, a menos que seja um gnóstico.
Você deve se sondar; esse é o símbolo da busca da gnose (γνῶσις) e beber o vinho, símbolo da dor e do sofrimento. É sobre derramar o sangue do cálice de Cristo. Lembro a você que a gnose é conhecimento metafísico e não se desconstroi apenas por alguém dizer que é ateu; a gnose é estudo e conhecimento.
Depois deve incorporar esse ser, não esse ente, mas essa essência que reside em cada um de nós. O despertar acontecerá, e achará seu ponto de referência, o que vale a pena lutar e se elevará num mundo depois desse. Mas precisa beber desse cálice de sangue.

Este é o piso de uma igreja gótica, com um labirinto a ser percorrido, simbolizando descobertas. Ao observar o piso desta perspectiva, a imagem reflete a ideia do cálice. Neste contexto, o conceito de cálice se entrelaça com o simbolismo do labirinto.
“No labirinto da mente, as veredas do conhecimento são esculpidas por cada pensamento, e o autor desta jornada é o próprio explorador da mente.”-Mestre Aquila
Em meu livro sobre tarô, escrevo demonstrando e provando que há uma igreja gótica com uma mandala no piso, onde se caminha.
Temos isso em Brasília de forma mais simples, no Templo da Boa Vontade, onde se caminha num labirinto simbolizando o mito do Minotauro. Isso já era comum na Idade Média com a Cabala cristã, como o símbolo do infinito em círculo, onde uns se encontram e outros não.
Esses símbolos mágicos, e não importa se fazem parte da magia branca ou negra, são como um despertar. Nesse mundo que lhe mostro, não existe diferença, apenas fronteiras, e elas são essenciais para se encontrar. Depois de achar pontos de referência, temos de traçar objetivos, como mencionei. Mas esses planos devem incluir a evolução.
Um exemplo desse círculo ou labirinto no chão está relacionado a se encontrar, e acima, apresentei o desenho de um mapa astral cabalístico. Observe o desenho, ele segue o mesmo princípio do piso de uma igreja gótica; é um mapa da nossa galáxia com suas energias e planetas tanto malignos quanto benignos.
Tudo está interconectado. Basta aprender a caminhar nesse labirinto, e foi criado nesse tempo com base nisso, o jogo do ganso.
Não adianta, como no exemplo, vencer ou comprar a casa da profissão, por exemplo, e não vencer a si mesmo no percurso do restante do caminho. Alice só consegue quando enfrenta dores marcantes, como a Rainha de Copas e suas futilidades, que no fundo eram dela mesma.
Leia ainda artigos relacionados sobre a existência ou não de vida após a morte e, caso afirmativo, qual a forma real dessas entidades que chamamos de espíritos. Explore textos milenares que abordam essas questões. Além disso, investigue sobre a Cabala cristã, compreendendo suas raízes e significados. Consulte minha página, meus livros sobre Vegetarianismo e espirtualidade, e meus cursos para obter informações mais aprofundadas sobre esses temas.

Agradeço por dedicar seu tempo à leitura. Este é apenas o início de uma jornada fascinante rumo às descobertas do ocultismo e à magia dos antigos. Esteja preparado para desvendar os mistérios ocultos que aguardam, com sabedoria e discernimento. Que a luz do conhecimento guie seus passos. Atenciosamente,

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