O que é de fato o tarô?
“O tarô é um espelho que reflete as energias ocultas do universo, revelando verdades profundas que escapam ao olho comum.” – Mestre Aquila
Mas como as pessoas realmente veem o tarô.

Como algo de adivinhação, é isso que a cultura ao longo dos séculos deixou ser entendido, e de propósito passou a propagar, usando como referência o tarô cigano, que não tem nada nem parentesco realmente com o tarô convencional verdadeiro. Mas colocamos tudo num saco e, sem conhecimento, já pré-julgamos ser coisa de adivinho do futuro. Para cristãos religiosos, é coisa do diabo. E aí, é ou não é?
Mas saiba que o próprio Jesus ensinou o tarô. Não pense nesse aí; aos poucos, vou te provar como e qual tarô. No entanto, nunca é um oráculo só de adivinhação, e damos só importância a isso, e por conta disso, o condenamos a ser manipulado pela força quipfótica da cabala negra e seus Seres. Como é isso? Calma, eles, quando fazem isso e pegam carona na sacralidade do tarô, se condenam a carregar maldições pesadas, e quem os segue, claro e obvio, vai sempre receber resquícios dessa maldita energia negativa. Por isso, desde já, fuja desse tipo de gente, desses esotéricos.
O tarô está registrado há mais de 7000 anos e sendo usado por diversas culturas ao redor da Terra. Teve muitos nomes e foi denominado de muitas coisas, mas, no fundo, está na raiz da cabala, que permeou o planeta desde sua criação. Sobre ele, de forma mais profunda, conheça a cabala. No meu caso, o tarô está sendo utilizado na prática dentro da cabala cristã.
Você deve aprender a usar o tarô como conexão espiritual, vê-lo se entrelaçar e ser um excelente conselheiro pessoal. Em alguns momentos, ele tem o poder não apenas de ser um conselheiro, mas de revelar o futuro, muitas vezes de maneira sutil e oculta, e em outras ocasiões, de forma mais evidente; basta aprender e praticar para perceber isso.
Ele tem também o uso terapêutico, afinal, arquétipos podem conduzir à reflexão e profunda meditação em seus símbolos, proporcionando respostas.
Tarô do dia: como funciona isso?
“Ao retirar uma carta do tarô, mergulho na alquimia do conhecimento, onde cada imagem é um poema místico.”-Mestre Aquila

É simples. Se você está enfrentando algum problema ou projeto, é melhor se autoconsultar do que recorrer a uma pessoa densa de energia duvidosa, cheia de energia não sabida. Se você for de forma sincera e conhecer seus princípios básicos, pode de maneira saudável fazer perguntas sobre o projeto ou dilema que enfrenta, seja diariamente ou relacionado aos seus desejos. Você deve confiar em si mesmo.
Para tanto, eu escrevi um livro em três volumes. No primeiro, apenas para introduzir o que é o tarô, foram usadas quase duas centenas de páginas que somente iniciam o projeto, para que você não seja alguém que compra livros sobre o assunto que só lhe dá significados de símbolos. Nos meus ensinamentos, me aprofundo em suas origens. Nesses momentos iniciais, não existe a necessidade de se envolver com os arcanos menores.
Nos outros volumes, ensino como usá-lo em benefício próprio de maneira pessoal e séria, sem suposições divinatórias. Sempre entendo mitos para compreender esse processo. Digo que Jesus usou o tarô, e por vias de uma ciência exegética posso provar, sou um especialista na área. As cartas estão implícitas nos mitos há séculos, seja em qualquer cultura, desde o indiano até o nórdico.

A Colheita.
“No silêncio das cartas, ecoam conselhos que podem iluminar os caminhos mais obscuros da sua jornada.”-Mestre Aquila
Para respostas do seu projeto, sobre algum problema ou mesmo se busca respostas de coisas diárias, faça a colheita semanal ou mesmo diária, mas que isso não seja algo fanático ou exacerbado. Seja algo consciente, equilibrado e sensato, e não existe a possibilidade de não gostar dessa carta. Ela se apresenta, e ponto, sem nova colheita
Daí, você retira uma carta para a semana, mas não seja um fanático e literalista. Use o bom senso e equilíbrio, pois isso é o mais importante para interpretar tal carta ou arcano.
Exemplo: vai ter uma entrevista de emprego e retira uma carta. Não use mais que uma para aconselhamento, pois é isso sua real e primária função, mesmo que a usemos para ver os possíveis futuros, e isso ocorre devido a sermos cercados pelo mundo 4ºD. A ideia de tempo de Einstein sobre a teoria da relatividade sugere que o futuro é visto, pois um dos sete corpos que nos formam tem esse poder de antever eventos futuros, já que ele reside em uma linha temporal diferente do 3D, que envolve o corpo físico. Daí coisas que podemos explicar, como a experiência com o déjà vu.
Mas vamos lá, na entrevista, antes de ir para ela, retire uma carta ou arcano. Pense no “Mundo”. Estou com ela agora nas mãos e vou colocá-la para estudarmos nessa perspectiva, utilizando o tarô mitológico. Lembrando que não importa ser um médico para se sentir feliz e realizado. A pergunta é: esse emprego é por necessidade, conveniência, necessidade ou é algo que seus sonhos almejam? Daí o resultado terá peso e importância real para você.

1º passo: Vamos avaliar os símbolos que cercam o Ouroboros, e por consequência, os demais símbolos como a mulher com duas cabeças, uma masculina e outra feminina, a serpente que se autoengole. Os quatro elementos: o fogo, simbolizando Αέρα (ar), a espada o Conhecimento, a taça a Υδρο (água) e a estrela com ponta para cima a Γη (terra). São os quatro naipes; o mundo se move através desses quatro elementos, conforme proposto por Empédocles: Έμπεδοκλής, filósofo pré-socrático grego que apresentou a teoria dos quatro elementos fundamentais – Γη (terra), Υδρο (água), Αέρα (ar) e Πυρ (fogo).
Segundo ele, esses elementos se combinavam e se separavam para formar todas as coisas no universo. Mas não interprete de maneira literal; a filosofia nunca se limita ao sentido literal.
Para muitos estudiosos, “O Mundo” é considerada a última carta do Tarô, assim como a vigésima segunda letra do alfabeto hebraico. Tanto as letras do hebraico quanto as cartas do Tarô são associadas aos Arcanos Maiores e representam caminhos da Cabala, totalizando 22. Essa carta é, de fato, a ideia última, uma pressuposição de chegada, conclusão e realização, marcando o fim de uma jornada, seja ela uma busca pessoal ou uma aventura no mundo dos jogos, como o termo “game over” sugere.
A ideia de conclusão presente em “O Mundo” sugere colher os frutos do trabalho árduo. Ela carrega consigo a noção de harmonia, indicando que as peças do quebra-cabeça da vida se encaixam, e mesmo que o quebra-cabeça não esteja completamente montado, já é possível identificar a imagem. Além disso, a carta traz a ideia de viagem em um contexto global, saindo dos limites preestabelecidos das expectativas.
“O Mundo” também representa uma dualidade positiva e negativa. A figura central, muitas vezes retratada dentro do símbolo do ouroboros, possui elementos femininos e masculinos, evidenciando a coexistência de opostos. Assim, as interpretações podem variar entre aspectos positivos e negativos. Essa dualidade é reflexo da capacidade de decisão do indivíduo diante das circunstâncias apresentadas pelas cartas do Tarô.

Portanto, ao jogar as cartas do destino, como os senhores do Tarô, a decisão final cabe a você.
Assim como no início da leitura, em que a pergunta era sobre a necessidade de um emprego por dinheiro ou um sonho, “O Mundo” simboliza o fechamento de um ciclo, oferecendo certeza de que uma etapa foi concluída, independentemente da natureza positiva ou negativa das circunstâncias.
O símbolo ouroboros é uma representação gráfica de uma serpente ou dragão que morde a própria cauda, formando um círculo. A serpente consumindo a própria cauda simboliza a continuidade do tempo, sem começo nem fim, representando o ciclo da vida, morte e renascimento, além da eternidade e do infinito, já que não há um ponto de ruptura ou término visível. O conceito traz a dualidade dentro da unidade.
A imagem da serpente que se alimenta de si mesma pode ser vista como um processo de autoconsumo e autotransformação. Na alquimia, o ouroboros é frequentemente associado ao conceito de “solve et coagula”, que significa dissolver e coagular. Esse é o processo alquímico que deve ser realizado antes de se comprometer com algo, como um emprego que poderá te aprisionar mais do que te libertar. A mensagem é clara: você não está pronto para esse emprego, conforme indicado pela carta do tarô.
Por fim, ao considerar sua jornada profissional, é essencial refletir se esse emprego é realmente o que deseja. Evite se deixar influenciar por ilusões e medos de se perder, vivendo por desejos alheios. Lembre-se de que não é você quem deve merecer o emprego, mas sim ele que deve te merecer. Siga o caminho indicado pela sabedoria antiga, representada pelo ouroboros, e busque a autenticidade em suas escolhas, investindo em seus próprios sonhos e realização pessoal.
Antes de concluirmos nosso texto, saiba que não apenas o tarô, mas também a astrologia e a numerologia/gematria fazem parte da Cabala, as quais passo a te apresentar. Ainda dentro do blog, veja o artigo sobre o que é isso “Cabala Cristã”.
O espaço é mínimo para aprofundarmos mais nessa carta, não existe aqui devido ao blog ser algo limitado e também por usarmos uma situação hipotética. Sendo assim, paramos por aqui e nesse infeliz pequeno resumo. No entanto, se quiser ter mais experiências sobre isso, sugiro meu livro. Antes disso, conheça minha página sobre a Cabala Cristã; nela, todas as respostas se resumem.

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