Gnosticismo sim se limita, resumidamente, apenas a ser o resultado da verdadeira e única Cabala à Cristã, uma ciência que Jesus moldou, retirando e agregando conhecimento de todas as cabalas de todas as culturas e as reuniu numa só, a Cabala Cristã, a qual transmitiu aos seus discípulos. Ele usou as cabalas indianas, egípcias, gregas, persas/caldaicas. É uma temática complexa e rica em nuances. E essa Cabala criou um mundo em textos de gnose (γνῶσις).
Entre Magia e Mistérios: As Revelações dos Textos Gnósticos.
Há séculos, um sábio visionário, membro de uma sociedade secreta dedicada ao estudo do ocultismo e dos mistérios cósmicos, decidiu ocultar seus segredos mais preciosos em um livro repleto de magia e simbolismos, codificando saberes que transcendiam o entendimento comum.
Este tomo misterioso, imbuido de energia mística, foi escondido, aguardando silenciosamente por um destinatário capaz de decifrar suas entrelinhas e mergulhar nos domínios mais profundos do conhecimento arcano.
No decorrer do tempo, uma alma destemida, iniciada nos mistérios místicos e guiada por uma curiosidade intrépida, cruzou o caminho desse antigo manuscrito. Ao desbravar suas páginas com símbolos mágicos, a desbravadora decodificou os enigmas criptografados, revelando conhecimentos há muito perdidos e profecias que alterariam radicalmente o curso da história da humanidade.
As mensagens ocultas naquelas páginas tornaram-se uma fonte de poder transformador, dotando a descobridora com uma sabedoria que transcendia os limites do comum. Essa revelação não apenas moldou o destino da desbravadora, mas também carregou consigo o potencial de moldar o destino de toda a humanidade.
Um simples livro, escondido nas sombras do tempo e guardado pelos mistérios de uma sociedade secreta, emergiu como um farol de conhecimento mágico, guiando aqueles que buscam desvendar os segredos que, uma vez decodificados, podem alterar o curso da própria existência em um espetáculo de maravilhas e encantamentos.
Como você imaginaria um mestre de ciências ocultas nos dias de hoje?
“Desvendar a Cabala é mergulhar nas raízes da gnose antiga com uma perspectiva moderna, explorando os mistérios com profundidade.”-Mestre Aquila
Observe os dedos na figura se tocando; é a mesma ideia da figura que está no teto da Capela Sistina, onde o homem (Adão) toca o dedo de Deus. Que conveniente para começarmos nossa jornada.
Se você diz que nunca viu o Deus cristão e nem o Deus judeu, e não há como descrevê-Lo, assim é o que dizem os cristãos, mas as comunidades gnósticas, pessoas que conheciam a gnose, um conhecimento extremamente diferenciado, sim, eles nomearam e deram forma a esse Deus. Então, tenha o prazer de vê-Lo. Ele tem muitos nomes nos textos de gnose.
Esqueça a ideia de religião, de gnosticismo, isso nunca existiu. No momento, dou-lhe alguns títulos para esse Deus que, no fundo, são um só: o Deus criador, o Elohim judeu. Yaldabaoth (também conhecido como Samael, Saklas ou Demiurgo) é frequentemente considerado como o arconte ou deus criador associado ao mundo material e é visto como uma figura inferior ou ignorante em relação ao verdadeiro Deus transcendente.
Nas Sombras da Antiguidade.
Existe uma quantidade razoável de textos gnósticos de grupos que hoje denominamos assim, mas que na época não recebiam esse pseudônimo. Entre os anos em que a igreja se transformou em igreja estado, pós anos 300, e criou-se concílios para regulamentá-la, os ditos cristãos de pensamento livre, que se intitulavam hereges (termo cunhado posteriormente de forma pejorativa pela igreja estado), só depois tentaram denegrir aqueles que seguiam esse pensamento e filosofia.
Nos séculos que se seguiram, esses textos foram encontrados de maneiras incomuns, como a descoberta arqueológica de Nag Hammadi, no Egito, e muitos textos de comunidades de língua copta. Essa língua morta era coloquial, com caracteres gregos e egípcios, moldada na época para expressar ideias complexas.
Esses textos, devido à perseguição pela igreja estado, foram escondidos, resultando na queima, perseguição e morte de muitos adeptos desse pensamento livre. Esse pensamento, que era quase unânime quando se estuda os textos, esconde muitos aspectos importantes que ainda residem nas sombras, principalmente devido à sua língua morta e à numerologia presente nos textos.
A leitura desses textos, para desvendar suas complexidades, requer o estudo da Cabala Cristã, que desempenhou um papel fundamental na forja e preservação desses escritos gnósticos ao longo do tempo.
Nas Profundezas do Desconhecido: Revelando os Segredos Ocultos dos Textos Gnósticos Inexplorados.
Desvende os mistérios e segredos que residem nas sombras, nos meandros dos textos gnósticos – são textos codificados, inexplorados. Aprenda com a Cabala a ler o que está oculto em códigos criptografados, uma arte presente até mesmo em textos ortodoxos. Deixe sua curiosidade te guiar por caminhos numerológicos e astronômicos, ocultos há séculos e escritos com o propósito de, no tempo certo, serem lidos e revelados. Não, amigo, isso nunca foi uma historinha que conto no início do post, mas sim uma realidade. Se duvida, conheça meus ensinos, explore o desconhecido.
Descubra o que esses antigos manuscritos escondem, revelando uma riqueza de conhecimento e compreensão que permanece oculta há séculos. Embarque nesta jornada única para desvendar os enigmas que aguardam ser revelados dentro dessas páginas antigas, uma aventura que promete expandir não apenas a mente, mas também a alma.
Na pós-Renascença, quando se afirma que ressuscitaram a Cabala Cristã, algo que não condiz, pois utilizam a religião e o Deus dela como base, desvirtuando a verdadeira essência da Cabala Cristã — algo que apenas pessoas específicas e outros filósofos compreendiam. Mesmo assim, o ocultismo destaca-se pela ênfase na magia e pela tentativa extensiva de aprender a gnose (γνῶσις), contudo, depara-se com a limitação de poucos textos disponíveis devido à escassez e ao desconhecimento de muitos.
Ocultistas e magos notáveis, como Eliphas Levi, Madame Blavatsky e outros, anteciparam eventos que mais tarde foram confirmados por descobertas arqueológicas. Muitos textos gnósticos já foram analisados, e minha abordagem diverge da de ocultistas contemporâneos, os quais, por vezes, distorcem a visão da Cabala.
Esta, apesar de ser afirmada como cristã, revela-se uma combinação de tradições, incluindo elementos judaicos e herméticos. Na realidade medieval, a Cabala é reinterpretada, enquanto eu, ao contrário, retorno diretamente aos textos gnósticos para compreender o que eles verdadeiramente ocultam. Ao adotar essa abordagem, desvendam-se os mistérios mais profundos. Acompanhe-me, e compreenderá isso.
Os gnósticos visualizavam nosso universo como apenas uma célula dentro do corpo do “UNO”. Para eles, essa compreensão é a mesma visão hindu, onde o Brahman e o Atman representam um Deus verdadeiro e único.
Em contraste, o Eloim, identificado como o criador, e seus servos, arcontes e construtores, são vistos como mantenedores destituídos de consciência e mente. Essa perspectiva difere da concepção do deus venerado por muitas religiões, que é considerado mais como um arquiteto em sincronia com o todo. Esse deus deve ser visto, de fato, como um conceito, sendo exemplificado pelo Insof judaico, o UNO supremo, e o Brahman hindu.
Sobre a célula e átomos, estabeleço um paralelo entre o microcosmo e o macrocosmo adâmico na Kabbalah judaica, considerando a Lei Hermética expressa na Tábua de Esmeralda: “O que está em cima é o que está em baixo”. Nessa analogia, a célula representa nosso universo, enquanto os átomos compõem os elementos fundamentais que o constituem. Esse microcosmo reflete, de certa forma, o macrocosmo adâmico, um conceito presente na tradição kabbalística judaica.
Na perspectiva kabbalística, podemos comparar a célula a uma parte do corpo cósmico, refletindo nosso universo como uma expressão desse todo. A mente cósmica, por sua vez, assemelha-se a um corpo integral que permeia tudo. Para uma compreensão mais aprofundada dessas interconexões, recomendo explorar meu curso sobre a Cabala cristã ou, no mínimo, familiarizar-se com meu artigo sobre o tema.
Na perspectiva gnóstica, compreender seu vasto conhecimento é uma jornada que transcende a brevidade de um artigo. Equiparo esse processo ao desenvolvimento muscular em uma academia, reconhecendo que a verdadeira compreensão demanda tempo e dedicação. Iniciar essa jornada implica explorar a origem dos textos gnósticos, entendendo o que representavam e onde os gnósticos surgiram, uma abordagem crucial que requer um retorno às fontes primárias.
Ao construir uma base sólida desde o princípio, evita-se a armadilha de garimpar informações sem direção definida. O conhecimento profundo é essencial, pois a espiritualidade, particularmente a gnose, está destinada a emergir e influenciar cada vez mais o mundo. Esta é uma jornada de autodescoberta que transcende as sombras.
Meu curso sobre a Cabala Cristã pode ser um guia valioso, oferecendo uma compreensão abrangente e profunda do que foi apresentado, permitindo assim a entrada em um mundo há muito desejado pela alma. Apesar de dúvidas naturais, encorajo a se arriscar, se desafiar e explorar as riquezas do conhecimento que a gnose promete revelar.
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