O suicida vai para o inferno?

Ou isso é falácia de religiosos?

1º parte.

Este artigo é proposital para mães, amigos e parentes de suicidas, pois todos os religiosos e preconceituosos dizem que seus entes suicidas vão sofrer eternamente no inferno.

Ideia infantil, pois ao reencarnar não existe eternidade em outro mundo, mas sim aqui, e muito menos existe o inferno, ideia medieval para indoutos e ignorantes.

“O suicídio é uma forma de vida muito coerente; se a vida é um absurdo, o suicídio é uma resposta absurda.” – Albert Camus.

Abra agora o Google e digite “como cometer suicídio”. Só vai ver artigos, propagandas e vídeos que direcionam para a prevenção, tudo voltado para que a pessoa que buscou desista ou se comunique com entidades de prevenção e apoio para que a pessoa desista.

Autoajuda de religiosos e coisas assim, mas uma receita para se matar, jamais. Mas saiba que coisas simples como a mamona, que é veneno, ou semente de maçã, que em quantidade considerável produz o cianeto, são receitas da morte.

“A morte não é a maior perda na vida, mas o que perdemos dentro enquanto vivemos. Assim, o suicídio é apenas o segundo passo.”-Mestre aquila.

Esse artigo não tem esse objetivo. Meu intuito é abrir sua mente usando escolas de ocultismo e foram centenas e seus textos, muitos hoje aceitos como sagrados. E não falo da Bíblia, mas de Cabala Cristã.

O que realmente era considerado nas escolas místicas de ocultismo, como as de Jesus e muitos outros, é o que eles falavam e pensavam sobre o suicídio e sobre o pecado, se existe. E te pergunto: existe?

Não tenho a intenção de apoiar ou criticar, mas sim de explorar perspectivas diferentes sobre o suicídio que são obscurecidas pelas crenças religiosas arraigadas, das quais têm origens na Idade Média e não antes.

O que de fato o mundo que era muito mais culto e evoluído do que o que nós vivemos, que só tem a seu lado tecnologia, pensava e defendia.

Como de praxe, vamos primeiro à nossa história sobre o tema.

“Eu, um suicida, ou um espectador de um Deus sádico?”

Altair, desde jovem, foi destinado à magia,e ao ocultismo. Ele mesmo confessa que recebeu do avô e padrinho uma oração que o tornava invisível diante de seus inimigos.

No entanto, essa oração não é a mesma que consta no livro de São Cipriano. Segundo seu primo policial, que a testou, ela funcionou, livrando-o da morte em uma emboscada, pois ele era um policial.

Para melhor entendimento, cada neto primogênito era recebido como afilhado e iniciado, e recebia essa oração. Tanto é que todos da família o agraciaram com o apelido de padrinho.

Seu avô teve 9 filhos e deixou uma grande descendência de netos, hoje espalhados pela cidade onde será narrada a história. E agora vamos a uma das incontáveis experiências desse ocultista, hoje idoso.

Altair cresceu em Sobradinho, uma pequena cidade no Distrito Federal. Aos 16 anos, numa manhã de 1984, enquanto trabalhava como ajudante de obras, pois desde cedo enfrentava muitas dificuldades e precisava se virar.

Certo dia Altair chegou mais cedo ao trabalho e testemunhou algo que o instigaria a buscar mais respostas do oculto.

Passou pela umbanda, candomblé, catolicismo, protestantismo, espiritismo kardecista, pulando de uma crença para outra em busca de sanidade e respostas até se tornar mestre e exegeta em teologia, uma ciência que tem o poder de interpretar escritos de línguas mortas e desvendar manuscritos já esquecidos em museus e afins.

Voltando ao dia em que chegou ao trabalho mais cedo, ao dobrar a esquina do barraco de Tabuas, deparou-se de frente com um defunto pendurado em uma árvore baixa, a não mais de 2 metros de distância.

O corpo de um homem enforcado parecia se mover, e mesmo com os olhos esbugalhados, parecia fitá-lo.

A visão chocante o deixou em estado de choque; foi a primeira vez que viu alguém morto por enforcamento, especialmente sob tais circunstâncias trágicas.

E, segundo ele, a impressão de que o enforcado o acompanhava com os olhos, mesmo estes estando esbugalhados, era palpável. Naquele momento, pareceu que apenas os dois existiam, e aquele instante se estendeu como se fossem dias, em um estado em que o tempo parecia não existir e o local se transformava em algo além desta realidade.

Apesar de ser cedo e pela manhã, parecia a penumbra de um mundo entre os dois, uma ponte que os levava para um destino ainda desconhecido.

Essa experiência assombrou Altair por anos. Ele tentou entender por que alguém chegaria a esse ponto de desespero e solidão, pois não existe uma resposta plausível e saudável de religiosos para tal ato, apenas lamúrias.

Anos se passaram, e Altair cresceu, tornando-se um policial na mesma cidade onde presenciara aquela cena terrível.

Um dia, durante uma patrulha, e novamente logo cedo, viu quase a mesma cena: um homem sentado sozinho num barraco no meio do mato, morto em cima de um vaso sanitário.

E novamente, por horas, aguardando a perícia, Altair observou o defunto, que parecia ter um semblante em busca de respostas sobre a existência da vida.

Novamente, parecia que esse também o observava calado dentro das sombras do seu eu mais profundo, mas inerte, sem poder bocejar um som.

Dentro de Altair, também sentia o mesmo vazio do defunto, e a busca por respostas tornou-se sua razão de viver e de oferecer respostas.

Ele sabia que a dor, principalmente em estado de enfarto, causa muito desconforto e frequentemente leva a pessoa a tentar evacuar e urinar, o que é natural.

No entanto, essa pessoa parecia ter morrido em busca de respostas, o que Altair jurou a si mesmo encontrar e compartilhar de maneira decente e racional antes de fazer sua própria passagem.

Uma sensação de déjà vu o dominou quando viu outro corpo. As memórias daquele dia fatídico voltaram com toda força, e Altair, mesmo mestreando em teologia e filosofia, e mesmo assim ainda se sentiu como antes, uma criança sem respostas, mesmo sendo agora mestre em teologia e religioso.

Ele não entendia. Ele se viu confrontado com os mesmos sentimentos de uma criança de 16 anos ou de um adulto e mestre em teologia que não tinha respostas.

Se um mestre em teologia não passa de uma criança nesse sentido, imagine indultos e incultos teologicamente, mesmo sendo um adulto e mestre exegeta teólogo não tinha respostas, e olhe para o mundo, quem tem?

Esses eventos marcaram profundamente Altair de forma inquisitorial, não de medo, pena ou ressentimento, mas por falta de respostas.

Agora, digo isso não como uma história fictícia como muitas vezes compartilho no blog, mas sim algo real, que agora vou trazer à luz para você.

Respostas que garanto, padres, pastores e gurus não têm e só enrolam com falácias infantis. “Deus isso ou aquilo”, mas que Deus? Que não existe.

Estou retirando respostas de experiências de uma vida entre doenças, sobrevivendo a duas vezes quase morte: primeiro por infecção generalizada, segundo por hemorragia.

E somente hoje, como idoso, posso trazer luz ao que me instigou uma vida como religioso e estudioso. Usando todo o meu conhecimento acadêmico e em inúmeros livros lidos, da filosofia e de pensadores e teólogos estudados juntamente com uma grande quantidade de literatura védica indiana, agora vou trazer luz a essa incógnita.

A resposta começa a se esboçar como sendo de um suicida, alguém extremamente cansado de viver, mas não é apenas nesta vida que ele se sente exaurido.

É cansaço! Mas como assim, cansaço? Você me perguntaria. E começo a responder: cansaço de viver, mas não só nesta vida única e atual, mas das incontáveis que você já teve. E eu te digo: continue, e terás respostas!

Continue a jornada pela leitura do artigo; desvendará segredos, encontrará respostas e despertará novos horizontes sobre o que é o suicídio.

Continua…….

Aquila

Mestre cabalista cristão, cientista (exegeta) de línguas mortas. Neste blog, utilizando o grego koiné, desmembrarei textos apócrifos e ortodoxos cristãos, e também farei uso do sânscrito para explorar textos védicos, como por exemplo a Bhagavad Gita. Prepare-se para uma jornada que desafia sua mente e remodela sua estrutura de conhecimento em relação às crenças limitantes.