A Física Quântica e a Visão Espiritual: Por que Não Vemos Anjos, Demônios e Espíritos.

Por que você não pode ver fantasmas, demônios e anjos.

Fase 3:Será a Conlusão?

A crença ilusória de que supostos videntes e místicos — em quem pessoas inocentes, se assim podemos chamá-las, realmente acreditam — estão conversando com espíritos ou vendo anjos e demônios, pode ser questionada sob uma perspectiva fundamentada na física quântica e na natureza da percepção humana, que não possui tal poder. Lembro-me de que, quando jovem e umbandista, não bastava falar; era preciso provar, e havia testes, como comer brasas vivas, mergulhar o braço em óleo fervente, ou comer cacos de vidro. Hoje em dia, muitas pessoas na internet apenas dizem que têm tais experiências, e outras, mais ingênuas ou desejosas de acreditar, acabam acreditando em tudo.

Na física quântica, fenômenos como a superposição, a dualidade onda-partícula e o efeito do observador sugerem que a matéria não assume uma forma fixa até ser observada. Assim, esses seres ‘feitos de energia’ obedeceriam ao mesmo princípio, sendo impossível que se materializem. Essa dualidade mostra que, ao serem mentalizados, eles existem apenas na mente, mas não chegam a se materializar, seguindo o princípio demonstrado na experiência da dupla fenda.

Esse comportamento instável das partículas subatômicas — como fótons e elétrons — permite que elas existam em estados sobrepostos, ‘consolidando-se’ em uma única realidade observável somente quando algum tipo de medição é aplicada. Somente um iniciado nos mistérios tem o poder de detectá-las, mas, como já mencionado, apenas em formas de sombras, como dizem. Chega a ser ridículo, mas há quem goste de ser iludido.

“Existem almas que, em sua sede por mistérios, se entregam de bom grado às ilusões, pagando por encantos que alimentam suas próprias fantasias.” – Mestre Aquila.

Em paralelo, nossos olhos conseguem detectar apenas uma faixa muito específica do espectro eletromagnético, entre aproximadamente 400 e 700 nanômetros, conhecida como luz visível. No entanto, se seres espirituais, como anjos ou demônios, existissem e operassem em frequências fora dessa faixa — ou em estados vibracionais semelhantes à superposição quântica — eles simplesmente não se manifestariam na faixa observável. Assim como frequências de rádio e micro-ondas existem ao nosso redor, mas são invisíveis a olho nu, é possível que esses seres ocupem uma realidade vibracional que a percepção comum não alcança. Simplificando, eles se locomoveriam dentro de uma faixa de luz específica justamente para não comprometer nossa sanidade e para tornar mais obscura nossa suposta salvação.

Estudos de neurociência e percepção humana indicam que a realidade é uma construção mental baseada em estímulos sensoriais limitados. Ao interpretar o que vemos e ouvimos, o cérebro filtra informações para garantir foco e sobrevivência. Por isso, pessoas sensíveis a esses seres só conseguem perceber vultos, enquanto o cérebro, para preservar a sanidade, descarta o que considera perigoso. Daí não nos lembrarmos de certos sonhos ou mesmo de ter visto algo: o cérebro simplesmente impede que recordemos ou percebamos o que poderia ser considerado ameaçador. Fenômenos espirituais, por serem percebidos apenas por alguns com alta sensibilidade, ficam fora desse filtro cotidiano e são acessíveis apenas àqueles que atingem estados alterados de consciência ou possuem uma predisposição energética e vibracional especial — o que eu chamo de “Consciência Expandida”.

Portanto, a incapacidade de ver anjos, demônios ou espíritos pode não ser uma limitação espiritual, mas uma limitação perceptiva e física – uma questão de frequência, vibração e filtros sensoriais que evitam que nossa consciência se sintonize com camadas da realidade que coexistem conosco, mas que estão além do nosso alcance imediato.

Assim como ondas de luz e som viajam invisíveis aos nossos olhos, o mundo da quarta dimensão — que dizem ser espiritual, mas na verdade não é — onde habitam pseudo anjos, demônios, ressoa em frequências sutis, além do alcance da visão comum, acessível apenas àqueles que despertam a percepção além dos sentidos materiais. Mesmo assim, essa percepção é frequentemente turva, sendo mais nítida para grandes mestres ou avatares. Nós, por outro lado, sentimos, ouvimos e vemos de forma nebulosa.

Nos ensinamentos da gnose, Jesus encarna para nos revelar o caminho através dos mistérios dos éons, selando nossa alma para que possamos transcender a morte sem sermos detectados por esses seres, incluindo os arcontes, e cruzarmos as portas do Pleroma. Lá, nossa alma é recebida pela Virgem de Luz e revestida em uma vestimenta luminosa, elevando nosso espírito. Se tivéssemos a capacidade de ver esses seres, esse processo de libertação poderia se tornar mais direto. No entanto, a própria invisibilidade deles faz parte do desafio espiritual, onde a visão física cede lugar ao despertar interior – um caminho que exige um entendimento progressivo e profundo.

Para concluir, eles não têm formas substanciais como desejamos ver e acreditar. Olhe para a imagem acima: são pontos de energia. É isso que eles são em seu mundo vibracional — apenas energia. Como já mencionei, nós projetamos imagens a eles em sonhos e visões; nossa mente e cérebro criam essas representações, mas, no fim, eles são somente energia, e ponto final.

“Ocultos aos olhos comuns, os mistérios dos éons nos guiam pela escuridão, selando nossa alma para que possamos atravessar as sombras rumo à luz eterna.”- Mestre Aquila.

Continua?

Aquila

Mestre cabalista cristão, cientista (exegeta) de línguas mortas. Neste blog, utilizando o grego koiné, desmembrarei textos apócrifos e ortodoxos cristãos, e também farei uso do sânscrito para explorar textos védicos, como por exemplo a Bhagavad Gita. Prepare-se para uma jornada que desafia sua mente e remodela sua estrutura de conhecimento em relação às crenças limitantes.