2º parte.
Na continuação, esta segunda parte estará adentrando gradualmente nas profundezas do tema. Este artigo sobre o suicídio mergulha nas águas turbulentas da mente humana, explorando suas causas, implicações e caminhos.
Dor, sofrimento, desesperança, falta de vontade de viver: de onde vem tudo isso? É o que trataremos aqui.
Não é apenas uma doença ou somente depressão e falta de vontade de existir; quem comete suicídio só quer cessar uma dor quase insuportável, uma dor tão profunda que a mente não tem poder de conter, que está além dessa vida. Só isso!
“O suicídio é uma solução permanente para problemas temporários.” – Phil Donahue
Você sabe o que são sendas? Isso é um conceito presente no Bhagavad Gita e, se a alma de certas pessoas que vivem neste momento não conseguiram, em vidas passadas, ascender em sendas evolutivas, tem sim potencial nesta vida de não ter energias provocadas que envolvam sua alma nos objetivos das encarnações passadas.
Se a alma não está envolta e energizada com correntes para se manter saudável mentalmente em certa encarnação, ou não foi alimentada em outras vidas energizadas com ‘Gnose’, pois a alma sempre transmigra, em uma ‘Metempsicose’.
Por não ter se imantado com a gnose, para tanto, conheça meus artigos sobre gnose, a alma vai para a próxima encarnação desgastada, com a mente frágil.
Pense assim: em meu curso, mostro, usando a Cabala Hermética e a astrologia antiga egípcia, que a alma tem ciclos a cumprir. Em uma era, e isso é a astrologia egípcia, ela viverá em cada signo, se alimentando e tendo experiências dessas energias, até que se completem as 12 casas.
Em cada casa, pode regredir ou estacionar por bilhões de vidas, a fim de cumprir seu destino. O suicídio tem muito a ver com isso, pois em certas encarnações, pessoas nascem e nós nascemos em algumas assim, pois a alma tem de experimentar de tudo literalmente para concluir seu processo de expansão.
Pela falta dessa energia(Gnose), e nesta vida tão turbulenta se torna um fardo pesado demais, um karma difícil de suportar. Muitos não conseguem e desistem e cometem o suicídio, muitas vezes velado. Ter uma vida não saudável é cometer suicídio velado. Quem não sabe que comer açúcar mata lentamente?
Daí condenar um suicida, quando nós somos um em potencial, é atirar a primeira pedra. Quem nunca, em algum momento, sonhou de coração em se matar, sem ter sentido para a vida?
Não seja hipócrita e diga “eu nunca”. Se dizer feliz demonstra que suas experiências de vida são fugazes, insolidárias e superficiais, infantis até. Expandir a consciência é evolução espiritual.
Uma alma só é verdadeiramente feliz e satisfeita quando expande a consciência, e o primeiro dos sete corpos que nos constituem assume o papel de um iniciado. Esse estado de ser pode manifestar-se, por exemplo, na sensibilidade extrema para com os animais e na adoção do vegetarianismo.

O que leva uma pessoa a cometer suicídio é a sensação de um vazio imensurável.
Um vazio que está além da compreensão humana. Às vezes, sentimos essa sensação, alguns mais do que outros. Ela se relaciona com a energia que as ‘Vestes de Luz’, uma ideia ocidental moderna sobre o espírito, não conseguem aplacar.
Vestes de Luz” pode ser traduzida aproximadamente como ⲡⲉⲓⲙⲁ ⲛⲧⲉⲛⲏⲧⲟⲥ (peima ntenetos) do Copta.
“O vazio existencial é o eco silencioso da alma em busca de significado.” – Hermann Hesse
Um vazio que nada consegue preencher, nem os amores pelos mais próximos, nem os desejos de conquistas. Mesmo as pessoas que se consideram normais percebem que, após conquistar algo, perde-se o valor. Assim é o mundo espiritual, e é ele que tem que preencher esse vazio, essa solidão.
Um filósofo que tratou extensivamente do vazio existencial foi Jean-Paul Sartre, cuja obra “O Existencialismo é um Humanismo” e suas peças teatrais exploram profundamente questões relacionadas à liberdade, escolha e significado na existência humana.
Para Sartre, o suicídio pode ser visto como uma tentativa extrema de escapar da angústia e do vazio existencial, uma busca por uma forma de liberdade definitiva diante de um mundo percebido como absurdo ou sem sentido.
Ele descreve a existência humana como sendo marcada pela liberdade de escolha, mas também pela responsabilidade de criar significado em um mundo aparentemente desprovido dele.
Assim, o suicídio poderia ser entendido como uma tentativa de escapar dessa responsabilidade ou como uma afirmação última de liberdade diante de uma realidade considerada insuportável.

Textos escritos na Índia por volta de 5 A.C. tratam sim dessa realidade ser insuportável.
Os Vedas, abordam diversos aspectos da vida, incluindo questões existenciais. Eles discutem o propósito da vida, o significado da existência, o ciclo de nascimentos e mortes (samsara), e a busca pela liberação (moksha) do ciclo de reencarnações (metempsicose).
“Os Vedas são como o repositório da sabedoria ancestral, oferecendo um guia atemporal para compreendermos o universo e nossa própria jornada dentro dele.” – Aldous Huxleyra.
O Bhagavad Gita trata de diversos temas, incluindo o propósito da vida, o caminho da ação correta (dharma), a busca pela sabedoria e a realização espiritual, deixando claro que não se deve temer a morte.
Para aprendermos a vencer esse vazio, precisamos conviver com ele. A Bíblia e Jesus nos ensinam, mas a lemos de forma fundamentalista, o que gera tanta ignorância religiosa.
Jesus, como avatar, aborda essa questão. Infelizmente, onde deveríamos ver Jesus como um avatar, o lemos como um Deus sui generis.
Todos os filósofos, pensadores e ocultistas, mesmo antes de Platão, usaram os Vedas, conheciam e, alguns apenas de forma velada, devido às perseguições, como no caso dos filósofos cristãos do 1º século e os de gnose, resolveram não citá-los abertamente.
Ocultistas modernos a partir do século 16 também usaram os Vedas, pois esses são a base de tudo. Não pense que Jesus não usou. Usou sim, ele próprio cita o Bhagavad Gita.
Então, se Nietzsche usou, até físicos como Einstein, Tesla e o construtor da bomba atômica, que cita literalmente a frase “Destruidora de mundos” quando se refere à bomba, retirada do Bhagavad Gita, sendo assim, Sartre não foi diferente. E neles estão as respostas.
Mas, para que entenda de forma coerente e ordenada, eu serei diferente deles e explorarei os Vedas abertamente.
Eles se contiveram a citá-los abertamente, eu não. Como cientista de línguas mortas, citarei os Vedas, que têm mais peso do que qualquer artigo científico. Só para ter ideia, neles estão os cálculos atômicos para ditar o tempo, uma perícia que hoje não possuímos.
Isso para não te causar repugnância por um preconceito que a cultura implantou em você. É difícil se libertar, e conflitos virão. O que importa no meio desse dilema é ter paz de espírito e consciência plena de você do que qualquer outra coisa.

Louis Pasteur disse que “a sorte favorece as mentes preparadas“, e a Bíblia diz que “perecemos por falta de conhecimento“.
Não é a mesma coisa; sim, o resultado da ignorância é esbarrar no desconhecimento e, portanto, julgar cabe e é exclusivo a imbecis.
“A vida é nada mais do que uma tragédia ou uma comédia, mas não passa de uma peça pregada por um Deus sádico. E quem realmente suportaria viver milhões de vezes sob essa pressão seriam somente masoquistas. Daí só vemos pessoas levando a vida como uma grande piada.”-Mestre Aquila
Cada pessoa lida com a morte de forma muito pessoal. Uns se revoltam por perderem alguém que amam muito e entram em depressão, às vezes profunda, e nunca mais voltam.
Outros ficam felizes por terem a consciência de que o amado descansou. Se um pai vê um filho jovem, com toda a vida pela frente, morrer de forma violenta, se revolta e amaldiçoa a Deus.
E, acredite, essa maldição funciona. Duvida? Não duvide até conhecer Deus, não aquele que você tem medo, porque um ignorante diz que vai para o inferno quem ousa difamar esse Deus que não existe e é o mesmo que dizem que o suicida vai para o inferno.
Um exemplo de texto indiano que aborda o suicídio como direito da pessoa é o “Mahabharata”. Nele, há o episódio em que Bhishma, um dos personagens principais, decide morrer voluntariamente no leito de flechas, escolhendo o momento da própria morte. Isso é visto como um exemplo de autonomia sobre a própria vida e morte.
O Mahabharata é o maior e mais antigo épico da humanidade; nem a Odisseia nem a Ilíada o superam em pensamento e filosofia implícitos. A partir de agora, as coisas começam a apertar e é preciso ser mais mente aberta e mais culto. Se não, desista. Sou franco.

Um dos desafios do suicídio é a crença em conceitos como o espiritismo kardecista. Todos acreditam que terão consciência após a morte, que morrem e do outro lado são a réplica do que estavam vivos, com os mesmos sentimentos, sensações, emoções, desejos, amores.
“Mas temos de encontrar o caminho de volta a nós mesmos”.-Mestre Aquila.
Pessoas se matam iludidas com falácias de um romantismo imposto pelo espiritismo kardecista, mas Jesus, no 1º século, revela totalmente coisas opostas a isso, falando abertamente em textos escritos diretamente por seus discípulos sobre o que é o espírito dos mortos.
Para os primeiros e reais discípulos, ele revelou o que se dá e como será, e de que forma nos encontraremos. Não tem nada desse romance cristão espírita medieval; pelo contrário, as escolas místicas ririam dessa visão infantil de vida pós-morte.
E potencialmente, a pessoa suicida acredita nessa balela religiosa, formatada sob uma cultura e experiências que estão longe do verdadeiro ocultismo das poderosas escolas antigas.
A ideia de que, ao morrer, permanecerá sua forma física, pasme, do outro lado da vida, conversando e se justificando, isso lhe dá mais coragem, embasada por sandices como o “vale dos suicidas”, onde a pessoa se recupera e tem nova oportunidade numa cidade criada na mente deles.
Se soubessem da verdade que nos revela, algo que Jesus nos mostra e que tratarei aqui, com certeza ponderariam mais. O problema é que suas mentes estão contaminadas por ideias abstratas e ingenuamente criadas para confortar as pessoas, que têm a certeza, no subconsciente, de que reaparecerão em um lugar onde ficarão em paz.
Além disso, foram subinformadas pelos pais, igreja e constantemente, nas redes sociais, de que serão idênticas à sua forma atual, com memórias e tudo mais, quando morrerem.
Então, a ideia de se matar não é tão absurda para eles. Perceba que a cultura, indiretamente e através dos religiosos, apoia e por quê não? Eles pensam de forma conformada.

Nestes artigos, se quiser viajar, como dizem na maionese, não tenho tempo para isso. Somente uso textos milenares e de ocultistas anteriores ao primeiro século.
“Na busca pelo entendimento do oculto, a mente deve navegar entre as águas da sensatez e os ventos da curiosidade, sem se deixar afogar nas profundezas da fantasia.” –Mestre Aquila
Por essas e outras, a religião espírita, com sua imaginação fantasiosa, navega em invenções que não têm amparo na sabedoria milenar, apesar de citar trechos bíblicos e se dizer cristã, mas não o é.
Acreditando nisso, as pessoas solidificam suas crenças sobre o que ocorre após a morte e tudo mais. Isso dá mais impulso, e as pessoas se sentem seguras por suas invencionices, achando que se trata de verdades. Cometem o suicídio, algo reminiscente de um romance medieva
E é por essa mentalidade que, desde o século 17, essa mentalidade reina de forma singular e tem força e muita em igrejas, sejam católicas ou reformadas, e até mesmo em movimentos pentecostais.
Portanto, a ideia de vida após a morte é kardecista, mesmo em igrejas que, por falta de conhecimento, também acreditam nisso. Quando um Pai da Igreja, por exemplo, menciona a reencarnação, logo se pensa na visão kardecista, mediunidades religiosas.
No entanto, quando um Pai da Igreja fala sobre reencarnação, está tratando de metempsicose ou simplesmente transmigração da alma.
A ideia de reencarnação, por exemplo, está profundamente enraizada na mentalidade ocidental, regida pela visão medieval espírita, e isso está entranhado no DNA mental de todo o ocidente.
Mesmo que digam que não é assim, eu defendo, e você sabe disso. Está no subconsciente das pessoas, implantado por séculos de cristianismo fundamentalista.
Então, sim, as pessoas acham que vão morrer e todos serão assim, e acham que terão plena consciência e serão os mesmos no pós-morte. Isso é reconfortante e esperançoso, mas os textos das escolas de ocultismo, e são centenas, não dizem isso.
Cuidado, o religioso sempre criou coisas para proveito próprio, assim como todos são religiosos mequetrefes. Conheça a verdade, ela está nos textos que o próprio Jesus nos revela e que têm origem nos Vedas, no mundo grego e também nas escolas alexandrinas. Acompanhe-me.
“A verdade está lá fora”.- Chris Carter.

