Qual é o sentido da vida? Seria viver bem, apreciar a vida, desfrutar de boa comida, viajar, ter roupas caras, amigos influentes, ter saúde?
“O propósito da vida não é ser feliz, mas ser digno de felicidade.” – Immanuel Kant
Ou seria nada disso, mas sim ter uma vida simples, porém feliz, adotando o minimalismo, vivendo com o básico, desapegado, em uma praia, com a pessoa amada, sentindo-se realizado?
“Desfrute a vida como quem dança sob o céu infinito da existência.” – Khalil Gibran

Primeiro, reflita sobre esse conto.
“Cada conto é um mapa sutil, revelando caminhos para as buscas internas que ecoam em silêncio, desenterrando respostas não ditas pela vida.”-Mestre Aquila
Rios da Sabedoria: Mestre Áquila e a Lição Sobre o Sentido da Vida.
Caminhando pela praia, Mestre Áquila se deparou com um jovem confuso e agitado que lhe questionou sobre “qual o sentido da vida”. O sábio o convidou para caminharem juntos. Em uma paisagem bucólica, começou a contar uma história:
“Em uma terra distante, havia um pequeno rio que fluía sereno por uma floresta encantada. Os animais da floresta, curiosos sobre o destino do rio, perguntaram-lhe: ‘Para onde você vai?’
O rio respondeu: ‘Eu vou para o oceano, onde posso encontrar vastidão e completude.’
Os animais, perplexos, indagaram: ‘Mas como você sabe que encontrará significado no oceano?’
O rio, com calma, explicou: ‘Eu não sei com certeza, mas tenho a fé de que minha jornada é parte de algo maior, algo que transcende minha compreensão.’
O jovem, contemplando a história, perguntou ao sábio: ‘E qual é o sentido da vida, então?’
O sábio sorriu e disse: ‘Assim como o rio, nossa jornada é parte de algo maior. O sentido da vida não é apenas chegar ao destino, mas abraçar a jornada, aprender com as experiências e encontrar significado nas conexões que fazemos ao longo do caminho.’ E o jovem lhe pergunta qual a conexão universal que poderia dar sentido à vida? E o mestre lhe diz: ‘A Cabala, jovem, e sua mágica.’
O jovem, ainda confuso, retornou ao seu destino, se perguntando o que é a Cabala, mesmo levando consigo a sabedoria do sábio e a compreensão de que, assim como o rio fluía em direção ao oceano, cada passo de sua jornada tinha um propósito maior, mesmo que não pudesse ver o destino final.
O verdadeiro sentido da vida não se resume a projetos ou realizações. Muitas vezes, as pessoas atribuem a essas conquistas um significado que não podem sustentar, resultando em frustrações e busca constante por respostas mais profundas.
Seria esse o propósito para o qual nascemos?

Pergunto a mim mesmo se estou caminhando na direção certa ou errada?
Meus valores são éticos, morais, verdadeiros, ou estou mentindo para mim mesmo? Qual lugar devo buscar, qual caminho devo percorrer? Quais são meus valores e propósitos claros de vida?
Observo pessoas chegando ao fim de projetos e, de repente, estão vivendo sem sentido em suas vidas. Por quê? Viver pelo quê, para quê?
No tratado alquímico escrito por um calvinista, Alice no País das Maravilhas, que de longe nunca foi um conto para crianças, em certo momento, ela se vê diante de uma encruzilhada e questiona a um gato que se espreguiça: “Qual caminho devo tomar?” O gato responde: “Para quem não sabe onde quer ir, qualquer caminho serve.” E você está como ela, então vai precisar conhecer os 22 caminhos.

Projetos não são o sentido para a vida, não formam isso. As pessoas identificam projetos e realizações como se fossem respostas para o sentido da vida, e daí vêm as frustrações.
É que, no fim da estrada do projeto, de novo, vão viver um vazio enorme, uma solidão, mesmo estando cercadas por muita gente. Um tédio existencial enorme que não deixa de incomodar, onde nem sabemos como dói tanto.
Ter não é ser.
Confundimos isso quando perguntam “quem é você?” e a pessoa prontamente responde: “Sou médico, advogado, militar, comerciante, ou seja lá o que for.” Isso não é você; isso é seu. E ser seu não diz quem você é.

A frase inscrita no Templo de Delfos, na Grécia, é uma máxima e famosa expressão em grego antigo. Ela é atribuída a diversos autores, entre eles Sólon e Quílon, e a forma completa é:
“Conhece-te a ti mesmo”.Γνῶθι σεαυτόν” (Gnōthi seautón)
O Templo de Delfos tem a inscrição que dá respostas em nosso artigo e que gregos pensadores, filósofos, escolas de ocultismo sempre responderam a quem procurou esse templo.
Que você também deve achar seu caminho. Na porta, tinha a inscrição “Conheça a ti mesmo” (Γνῶθι σεαυτόν). Isso falará com seu propósito de vida. Se conhecer, de onde veio e o que faz aqui, é o primeiro passo que deve dar no caminho, e eu lhe apresentarei. Serei mais amigo do que o gato que escarneceu Alice.
Qual é o seu nível de consciência? Qual caminho tem escolhido? Tinha certeza ou só fazia parte de concluir algum projeto? Sei que devemos ver a vida na prática, e este texto aqui não está voltado para conjecturas ou filosofar, mas para dar respostas substanciais.
As pessoas se apresentam como realizadas, e mesmo aquelas que afirmam estar plenas e aparecem nas redes sociais aparentando felicidade, de fato, todas vivem um tédio existencial constante.
Essa doença é inerente ao desejo humano; todos convivemos com isso, como você verá no meu artigo sobre sofrimento.
O que tapa esse buraco de diâmetro imensurável é algo que não controlamos, mas aprendemos. Algo que tem o poder de amenizar e dar sutura nos cortes da nossa alma, isso sim pode resolver. E aos poucos, vou lhe apresentar o quê.
Conhecer a si mesmo não é fazer um tratamento psicológico ou uma terapia, mas sim entrar e se relacionar com seu eu mais profundo. Isso demanda conhecimento para caminhar nessa estrada.
Sem um conhecimento específico, você ficará à deriva e perdido dentro de si mesmo. Assim como Teseu deve aprender a usar o fio de Ariadne para fugir do labirinto, ou será consumido pelo minotauro, você também ficará preso nesse tédio infortúnio duradouro que vai até o fim de sua existência.
Se não começar a desvendar essa incógnita, questionando qual o sentido da vida, abrirá uma realidade fantástica e mudará seu destino. Por isso, esse vazio existe como um marco de mudança que todo ser humano deve vencer. Se não o fizer, fica preso em uma vida imatura e vazia.
Você só saberá do que realmente precisa após reconhecer-se inválido e impotente. Daí, eu lhe apresentarei um remédio que realmente pode te curar. Até então, sempre haverá incertezas e questionamentos. Se perguntando sempre: “Será que preciso disso ou posso lidar com esse vazio e essa sensação sozinho?” Daí sempre existirão os “serás”.
Buscar respostas em outras pessoas nunca será a resposta ou a cura para essa sensação. Eles também têm, mesmo que não confessem, e isso é pessoal e intrasferível. Não acredite que se consolar com outro resolverá; a cura vem de dentro de você.
Por que algumas pessoas encontram um sentido para a vida e outras não?

Como disse o sobrevivente e psiquiatra do Holocausto Viktor Frankl, “O sentido da vida é descobrir o sentido da vida.”
Eu lhe apresentarei um sentido para viver e o porquê, não um projeto ou como criar, mas um sentido não só para viver, mas também para morrer.
Sei que duvida agora, mas saiba, estamos só começando, e esse caminho é longo. Se duvida, olhe para os verdadeiros gurus; eles são inabaláveis. Eles conhecem o sentido da vida e da morte. E você quer ser inabalável como eles?
Sim eu sei de onde vim, o que faço aqui e para onde vou, e como será depois de morrer, você sabe? Esse vazio é o que sempre incomodou a raça humana, principalmente os ocidentais, depois do movimento racional pós-Iluminismo.
Muita gente encontra sentido na vida depois de passar por dores violentas, como um câncer, perdas irreparáveis como a de um pai ou mãe, e mesmo após fracassos profissionais.
A dor e o sofrimento são e serão, para muitas pessoas, o caminho para encontrar sentido na vida e na morte. Eles têm essas experiências.
Mas muitas pessoas não saem mais fortes depois de grandes problemas; pelo contrário, se dão conta de que nada tem mais sentido, e se desgostam da dor que o destino quis impor à vida delas.

Existem muitos tampões que proporcionam um mínimo de consolo, e muita gente busca na comida, sexo, esbórnia, bebedeira e, surpreendentemente, até na prática de esportes.
Eles fazem parte de caminhos que, a partir de agora, trataremos como os 22 caminhos cabalísticos(Qliphoth, Magia Negra). Era esse caminho que, de fato, o gato queria que Alice escolhesse, e não o de uma limitada compreensão infantil.
Quando lemos esse tratado no contexto dos 22 caminhos cabalísticos, percebemos que ele queria que Alice escolhesse um desses caminhos. No entanto, o gato respondeu: “Para quem não sabe o que quer, apresentarei os 22 caminhos dos eleitos.”
Não se iluda, isso não é fácil como ver um filme com final feliz; trata-se de sua vida e não se resume a respostas em um pequeno artigo de blog. Está além disso; viemos apenas introduzi-lo nas respostas.
Falamos dos 22 caminhos da cabala; nesses caminhos, encontrará suas respostas e aprenderá a caminhar dentro de si mesmo, a se achar e a emergir do seu ego, vivendo plenamente, sem medo ou síndromes que o fazem questionar.
Essas questões podem parecer desafiadoras para você, mas para um iniciado na Cabala, são consideradas simplórias, pois ele foi introduzido nos mistérios da gnose, área na qual temos ampla compreensão nos dias de hoje, especialmente em relação ao gnosticismo.
Dê o primeiro passo nesse caminho.

Os 22 caminhos da Cabala são como trilhas secretas que conduzem aos mistérios mais profundos da existência.
Cada passo revela um segredo cósmico, uma lição oculta, e à medida que desvendamos esses caminhos, descobrimos a tapeçaria divina que entrelaça o universo-Mestre Aquila
Os ocultistas das escolas de mistérios, no tempo de Jesus e antes, assim como décadas depois, habilmente empregaram mitos para transmitir conhecimentos sobre esses caminhos.
Vou mencionar apenas um aqui e fazer uma suposição na busca para que você encontre o primeiro passo dentro de si mesmo.
Vou criar uma interpretação mítica para a carta “O Louco”, que, representa um novo começo e a busca pelo sentido da vida:

O tarô moderno tem raízes profundas na cabala antiga e possui o poder de revelar muitas coisas ocultas. Infelizmente, hoje em dia, ele é usado de forma vulgar.
No entanto, para dar sentido à vida, ele será uma peça fundamental nesse quebra-cabeça.
“O tarô, como espelho da alma, desvenda verdades nas dobras do tempo, convidando-nos à reflexão sobre o inexplorado em nossa jornada interior.” – Mestre Agquila
O Louco, a carta sem número, emerge da jornada cósmica como o arauto da possibilidade.
Diante do abismo do desconhecido, ele se lança em uma jornada destemida em busca do sentido da vida. Carregando consigo a bagagem da experiência, ele representa a coragem de se aventurar no desconhecido, de explorar novos horizontes em busca de significado.
É preciso compreender que, em sua jornada, que é intrasferível, ela exige que você se aventure no desconhecido; sem isso, não perceberemos as portas que dão sentido à vida, à existência e até mesmo ao poder da morte. Lembre-se, a morte, assim como a vida, são conquistas.
Cada passo é uma descoberta, cada desafio é uma lição. O Louco nos lembra que a verdadeira essência da vida está na jornada, na exploração constante do que está além do que conhecemos, na incessante busca pelo sentido que dá significado ao nosso caminho.”
Mas vivemos sempre com a cabeça nas expectativas do futuro e não na jornada; sempre no fim da viagem. Me diga, qual é mais gratificante ao viajar de ônibus: chegar ao destino ou aproveitar a beleza da estrada e saborear iguarias nas paradas?

O Louco, O Batman e O Coringa: Trilhando os Arcanos da Vida e do Destino na Busca do Verdadeiro Sentido.
“Você vê, na vida, só há uma piada: a piada de que nada importa.” – Coringa
Sei que conhece o Batman e o Coringa, você já viu a carta do Louco no Tarô, uma ciência oculta e não apenas esse rótulo vulgar que se tornou ao longo dos séculos?
Observe a carta: ele sempre está de pé, quase caindo num abismo, e sempre com um fiel amigo, seja ele humano ou animal. Esse é seu arquétipo.
Os conflitos existenciais tanto do Batman quanto do Coringa são gigantes, e sempre um não pode viver ou matar sem o outro.
Eles se questionam qual o sentido de tudo, não só da vida. Um não existe sem o outro, assim você tem essas duas personas dentro de você. Como lidar com elas?
Quem vai alimentar mais? Eles tratam a sã consciência, suas visões do que é, do porquê estamos aqui, e por que somos essa forma biológica.
As respostas, por mais que eu leve uma vida escrevendo milhares de textos para te dar, só você tem o potencial de resolver.
É algo tão complexo que, quando se der conta e estiver de posse da resposta, não terá mais questionamentos não apenas sobre essa incógnita, mas sobre as mais impressionantes que possam existir.
Não terá mais questionamentos sobre coisas infantis, como a existência de seres extraterrestres, ou de natureza metafísica de seres mal compreendidos, ou algo imensurável para você, como Deus, não será mais mistério.

Depois de entender em si o que é o sentido da vida, evoluirá, e coisas simples, como de onde viemos, por exemplo, não serão mais incognoscíveis.
“Os mistérios ocultos da vida são como páginas não lidas de um livro interminável; explorar cada enigma revela capítulos inexplorados da sabedoria humana.” – Alan Watts
As questões e mistérios que até hoje estão envoltos no oculto, e até a NASA só supõe, serão para você temas de criança. O que vai te responder esses mistérios está além desta galáxia, e nada nela ou fora dela será mais mistério para você.
No entanto, primeiro, precisa se tornar um iniciado em mistérios. Dessa forma, um mundo se abrirá, verá coisas que jamais imaginou existir, e essa pequena questão de existência não será nada.
E vai descobrir o porquê está aqui, de onde veio e por que a vida faz sentido. Sério, isso é coisa infantil, mas infelizmente, se não se envolver profundamente com conhecimento de ocultismo das escolas milenares de mistérios, jamais terá respostas, mesmo que sejam infantis.
Ao tê-las, vai parar de ficar nas redes sociais dando atenção a tolices e invencionices de esquisóticos. Uma mistura de esquisitos e não falte com esotéricos.

O filósofo mais criticado, Nietzsche, nos oferece, de forma indireta, a resposta definitiva sobre o sentido da vida.
“Aquele que luta com monstros deve acautelar-se para não tornar-se também um monstro. E se você olhar longamente para um abismo, o abismo também olha para dentro de você.” – Friedrich Nietzsche
Ao aprofundarmos em seu conceito do “Eterno Retorno“, ele extrai essa ideia do mundo pré-socrático e dos textos védicos, dos quais tinha amplo conhecimento, incluindo o sânscrito, língua morta da Índia.
Imaginemos reencarnar bilhões e incontáveis vidas até o ponto em que, na maioria, as vidas se repetem, com seus eventos, dores e sensações, até em seus mínimos detalhes. Essa sensação de vazio persiste em todas essas bilhões de reencarnações, e somente ao tentar escapar disso encontraríamos um sentido para a vida, não é verdade?
Querem atribuir a pessoas como Nietzsche coisas como ateísmo. O problema é que, na realidade, muitas pessoas nem sabem o que isso significa e quais implicações existem para alguém se autodenominar ateu.
Lembrando que a discussão sobre se Deus existe ou não não faz parte desse debate. Esta discussão se eleva a algo muito maior do que o pressuposto da existência de Deus. Conheça também meu artigo sobre solidão.

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