Veganismo e Magia Negra: O Equilíbrio Cósmico.

Para uma compreensão mais clara, este artigo sobre veganismo e magia negra será apresentado em duas fases.

Fase 1:
“Introdução ao Tema: A Cabala Negra e Seu Poder Sombrio Extraído do Consumo de Carne”

“Chegará o dia em que o homem conhecerá o íntimo de um animal, e nesse dia, todo ato de crueldade contra qualquer criatura será considerado um crime.”- Leonardo da Vinci.

A base da magia, seja qual for — negra ou não —, é o veganismo ou o vegetarianismo estrito. Ensino isso amplamente em meus livros, mas, se você quer um livro específico que o introduza a esse conceito, consulte Como Fazer Magia? 😊

O veganismo é frequentemente associado a práticas éticas e especulativas — para uns, um ritual; para outros, um hábito saudável; e, para pessoas como eu, uma base indispensável que qualquer espiritualista autêntico do mundo antigo deveria seguir. Os demais são buscadores do preceito de amor aos animais, equilíbrio, harmonia com o meio ambiente e da preservação da vida.

No entanto, o que vemos, em sua totalidade, são veganos se perguntando: por que as pessoas carnívoras não percebem a dor e o sofrimento dos animais? Por que não se sentem impactadas por isso? Muitos acreditam que podem converter outros à causa, mas a verdade é que isso não acontecerá. Sabe por quê? Porque ser sensível a isso está além do querer; é um chamado místico. Duvida?

Não só os veganos, mas também a maioria das pessoas permanece alheia, desconhecendo o μυστήριον (mystērion), as verdades ocultas e místicas que envolvem esse pseudo-hábito. Para os carnívoros, o veganismo muitas vezes é visto como algo excêntrico, anormal ou até ridículo, sem compreender que essa prática transcende a lógica convencional e toca dimensões espirituais muito mais profundas.

O que, afinal, permeia a vida de um vegano? Por mais incrível que pareça, nem mesmo os veganos têm plena consciência desse mistério e das forças espirituais e cósmicas que os envolvem. Muitos desconhecem o potencial transformador dessa prática. Como a ponta de um iceberg, o veganismo visível é apenas uma fração da imensa montanha de significados ocultos submersos nas águas do desconhecido.

Este artigo tem como objetivo lançar luz sobre essa espiritualidade que é real e profundamente poderosa, mas que permanece oculta sob o véu da ignorância humana. Essa ilusão se perpetua por meio do consumo de carne animal e seus derivados — práticas carregadas de dor, morte e sofrimento. A maioria das pessoas desconhece, não apenas as toxinas fisiológicas presentes nesses alimentos, mas, sobretudo, as toxinas sombrias e metafísicas que os acompanham, contaminando não só o corpo, mas também o espírito.

         Hoje, e há séculos, carecemos de artigos e estudos sobre o tema “espiritualidade e veganismo”, pois é um assunto pouco explorado, geralmente restrito aos círculos mais íntimos das escolas de ocultismo. Por isso, não existe uma literatura ampla sobre o assunto. Porém, se você deseja se aprofundar, conheça meu livro Veganismo: O Ocultismo Revelado.

As inúmeras escolas de ocultismo do mundo antigo conheciam os poderes sombrios associados ao consumo de carne e seus derivados, abordando o tema exclusivamente em círculos como os Catecúmenos (nas tradições cristãs e mistéricas), os Neófitos (no gnosticismo e na maçonaria posterior) e os Mystai (nos Mistérios Gregos).

Essas escolas possuíam três círculos de iniciação, e já no primeiro nível esse tema era tratado de forma reveladora e com a seriedade necessária. Pretendentes que não demonstrassem comprometimento ou que ponderassem sobre abandonar tais princípios eram prontamente recusados. Com o passar do tempo, especialmente no Ocidente, práticas e ensinamentos profundos como esses foram sendo abolidos, enquanto igrejas cresceram e transformaram o ocultismo em algo superficial, fútil, e, em muitos casos, vulgar.

Diferente disso, algumas correntes ainda existentes no Oriente preservaram esses valores. Para elas, o hábito de evitar o consumo de carne e derivados vai além de uma simples escolha alimentar; trata-se de uma base essencial para a prática da magia, seja ela branca ou negra. Ambas são dominadas por seres de luz ou de sombras, que não são, por essência, malévolos. Esses seres são vistos apenas como forças opostas — positivas ou negativas — operando de maneira semelhante a uma inteligência artificial: poderosa, mas destituída de alma.

Por conta desse desconhecimento e cegueira, os religiosos e as pessoas comuns do mundo ocidental permanecem presos, encarcerados e acorrentados a essa poderosa força que os impede de enxergar o sofrimento dos animais. Essa apatia os transforma quase em necrófilos, sustentando uma ilusão que nos mantém escravizados a nossos desejos e nos condena a um ciclo eterno de renascimentos. A carne animal é uma das chaves de poder que alimenta essa prisão.

           

No contexto da Cabala e das tradições gnósticas, o consumo de carne e produtos de origem animal é visto como um desequilíbrio espiritual, pois rompe o ciclo natural da vida. Comer algo morto ou ovos, por exemplo, é considerado uma forma de destruir uma alma sem dar-lhe a oportunidade de se expandir. Ocultistas antigos abominavam esses alimentos por estarem alinhados com as energias desarmônicas das Qliphoth, forças que afastam da luz espiritual. Toda magia negra, fundamentada no sacrifício de sangue, reforça essa desconexão.

Para entender sobre os caminhos entre as cascas da Árvore da Vida ou Qliphoth, que nos envolvem no mundo da Cabala, confira meu livro “Aprenda a Ler o Tarô para Si Mesmo: Um Guia Prático de Resolução de Problemas.”

Este artigo oferece uma introdução sobre como diferentes tradições ocultistas abordam o impacto espiritual dos alimentos de origem animal. Para aprofundar sua compreensão sobre o ocultismo e sua conexão com o veganismo, recomendo meu livro: Os Antigos Ocultistas e o Veganismo: O Segredo das Escolas de Mistério e Sua Ligação com Você e Sua Jornada.

A Árvore da Vida e o Lado Sombrio do Caminho Ocultista.

Um vegano é um ser humano que aprendeu a se conectar com a luz que emana de todas as criaturas vivas.” Cabalista Isaac Luria (ou Luria, o Ari), um dos mais influentes cabalistas da história.

A Cabala, em seu sentido original, é uma tradição mística judaica, originária dos persas ou Zoroastrismo, e por consequência levada a Jesus pelos fariseus de seu tempo. Ela descreve a Árvore da Vida como um mapa da criação, da psique humana e de todos os universos. No entanto, assim como há uma dimensão luminosa (Sefirot), com seus dez mundos de luz e mais um, Daat, mental, também existe um reflexo sombrio conhecido como Qliphoth, o mundo da magia negra. Esses mundos de energia sombria e seus seres são hierarquicamente bem divididos, mas não pense em seres maus. São legiões infindáveis de espectros que só obedecem à lógica e à razão, como uma IA moderna, mas não possuem almas como nós.

Esses seres só podem existir se retroalimentados, pois se alimentam pela dor e sofrimento de seres vivos para existir, seja de homens ou animais. No entanto, sempre é algo que os próprios seres humanos provocam. Assim, essas cascas, as Qliphoth, significam cascas que existem e se retroalimentam como uma simbiose.

A Qliphoth representa o lado desequilibrado e negativo das forças cósmicas e está associada à destruição e caos. É nesse contexto que práticas ligadas ao consumo de carne e rituais de sacrifício são associadas à magia negra, pois perpetuam energias densas que alimentam o lado negativo dessa “árvore invertida”.

A magia negra, nesse sentido, não é apenas um ato malicioso, mas um estado de desequilíbrio. Em várias tradições ocultistas, como o Hermetismo e a Cabala Hermética, o consumo de carne é visto como um ato que acentua a negatividade interna.

Platão, em sua filosofia, elaborou a distinção entre dois tipos de mundos: o mundo sensível e o mundo inteligível (ou etéreo). A mesma ideia aparece no Hermetismo, especialmente no Caibalion, onde uma das leis afirma: “O que está em cima é como o que está embaixo, e o que está dentro é como o que está fora.”

Assim, podemos interpretar que as Sefirot da Árvore da Vida, que ordenam o universo, têm um reflexo nos chakras internos do ser humano, pois agem no metafísico quanto no físico. O mundo físico, ou sensível, são detectados pelos sentidos humanos. Os órgãos são físicos, e os chakras, metafísicos; assim como no universo, formamos, como dizem, um microcosmos, não é?

As Sefirot, bolhas da Árvore da Vida ou mundos, assim como mundos paralelos, pense nas teorias das cordas e na física quântica, abordo isso de forma mais profunda no livro sobre veganismo. Elas representam a estrutura do cosmos físico e metafísico. A Árvore, por sua vez, simboliza a conexão entre esses mundos, enquanto os chakras regulam as energias dentro de nós. A ingestão de sofrimento e sangue animal perpetua um ciclo de dor e densidade energética, prejudicando tanto o equilíbrio interno quanto o externo.

Pense em uma Cabala como os antigos a imaginavam: uma árvore em que o tronco representa a estrutura central, as Sefirotes são como galhos cheios de folhas e frutos, com as cascas simbolizando os limites dessa árvore. As cascas, conhecidas como Qliphoth, representam os mundos negros e sombrios que envolvem a matéria.

Para chegar a esses mundos, percorremos os galhos da Árvore da Vida, que, na Cabala judaica, são lidos ou representados pelos caminhos das 22 letras do alfabeto hebraico. Essas letras são vistas como entidades vivas, que criaram o mundo e tudo o que nele existe.

Na Cabala cristã, essas letras são interpretadas pelos 22 Arcanos Maiores do Tarô, servindo para predizer o futuro, oferecer lições e orientar-nos em direção à verdadeira espiritualidade. Além disso, podem ser utilizadas para leitura e aconselhamento.

Para iniciantes interessados em explorar a leitura pessoal e desvendar os mistérios da vida, recomendo meu livro: Leia o Tarô para Si Mesmo.

Pois vivemos em dois mundos ao mesmo tempo. Duvida? Um vegano não deveria duvidar do que não entende, afinal, deveria ser a última pessoa a questionar algo. Está sempre se perguntando: por que as pessoas não veem o que vejo? Está tão nítida a dor da morte dos animais, e ainda assim elas apenas se deleitam com isso. Por quê? Assim, o vegano deveria ser a última pessoa a duvidar da existência de mundos paralelos, nos quais vivemos simultaneamente. Vivemos, portanto, nos mundos físico e metafísico, sendo mais de um. Isso esclarece o que Platão fala sobre mundos metafísicos, ao afirmar que estamos em vários mundos ao mesmo tempo. Para entender isso melhor, me acompanhe: assim é em cima como é embaixo. Leia o livro na íntegra e entenderá isso.

O Advento do Caos: A Profecia do Colapso e a Chegada da Nova Ordem.

“Mestre ocultista, iniciado nos mistérios da Cabala, da Árvore da Vida e da Morte Branca e Negra, e regido pela senda vegana, onde o saber e o verdadeiro conhecimento das escolas de mistérios abrirão sua mente, Áquila.”

Jamais, na história da humanidade, esse lado da magia negra, a Qliphot, trabalhou com tanta intensidade. As forças negativas e seus agentes têm operado de forma organizada, pois nunca se sacrificou e jorrou tanto sangue na Terra como hoje. O sofrimento se espalha enquanto uma multidão sádica aplaude, sonolenta e entorpecida pelos desejos que cultua. Isso os torna coniventes, e já não se fala mais em cumplicidade, mas em um crime compartilhado. Todos somos culpados pela dor dos animais, que não cessará em seu ciclo contínuo.

Vivemos na Era de Kali Yuga, uma fase de decadência espiritual já prevista há séculos, marcada por desequilíbrios profundos. Esse estado de deterioração espiritual está intimamente ligado ao fim da Era de Aquário, que começou quando Jesus encerrou a Era de Peixes. Agora estamos no crepúsculo da Era de Aquário, onde o poder da mente e da comunicação interliga todas as consciências e desejos. As redes sociais estão repletas de receitas atraentes envolvendo carne e seus derivados, estimulando cada vez mais a morte e o sofrimento animal.

Por isso, não se pode falar em desconhecimento: todos veem a dor e o que fazem os animais sofrerem por dinheiro, poder e satisfação alimentar. E, infelizmente, isso ainda vai piorar por um tempo, até que venha o dia da cobrança, pois tudo tem um fim de ciclo. Nunca se viu tantas mortes de animais como nos dias de hoje, acompanhadas de comemorações envoltas em dor, sangue e sofrimento. Ou não é cada bolo ou almoço uma adoração ao deus do próprio ego, sem importar que isso se sustente sobre a dor de outros?

Basta observar as ruas: milhões de pessoas vivem de forma inerte, sem contribuir para o desenvolvimento da humanidade e sendo um peso para o Estado. Muitos apenas comem, consomem e desejam ainda mais. E a pergunta permanece: podemos fazer a diferença?

Independentemente da resposta, precisamos nos preparar, pois nas próximas décadas tudo mudará de forma radical e violenta. A humanidade enfrentará uma crise espiritual e energética sem precedentes. E é a partir desse ponto que vemos tanta infantilidade disfarçada de espiritualidade nas redes sociais, que não passa de um amontoado de esquisitices e atitudes imaturas, iludindo a muitos com suas futilidades. Nosso papel será crucial nesse processo.

A magia contida na Qliphot cobrará seu preço, e não se limitará a meros cânceres ou mortes por doenças como retaliação ao consumo dessa dor. O impacto será profundo, atingindo a alma e a vida eterna que todos esperam.

As profecias e alegorias ilustram zumbis, pestes e vírus, mas saiba que os efeitos dessa magia vão além: ela contamina e destrói a alma de forma literal. É isso que ensino em meus livros, ao tratar dos efeitos dessa dor e sofrimento sobre as “vestes de luz” que carregamos. Os textos antigos retratam essas vestes como o reflexo do nosso estado interior — podendo ser reluzentes ou sombrias. E, adivinhe: a dor e o sofrimento podem revestir a alma de algo sombrio, transformando-a em um manto pesado e opressor.

Por isso, devemos alinhar nossas ações com energias superiores e conectar-nos ao verdadeiro eu interior. Somente assim poderemos contribuir para uma transformação espiritual genuína em meio ao caos iminente.

Quais foram os textos que anunciaram essas profecias? Foram os textos védicos, egípcios e os de gnose dos primeiros discípulos de Jesus – um Jesus autêntico, exigente e adepto de uma alimentação vegetariana estrita, pois em seu tempo não existia a expressão “vegano”. São nesses textos que me baseio para trabalhar e iniciar você nesses mistérios, para que também faça a sua parte. O mundo não é apenas o que vemos e sentimos; ele vai muito além.

Continue lendo para entender a importância dessa magia negra, que tem até um deus próprio. O mesmo deus que você ouve o tempo todo. Ou acha que o deus da carnificina é o quê? O que, não quem? Existe uma força poderosa que dá essa cegueira às pessoas, esse sadismo, esse desejo de sangue, seja por guerras ou pela dor dos animais. Isso que trinca os dentes de prazer e existe! O Deus judeu-cristão. Se algum religioso ver isso, vai querer me matar, e é literal. Não se engane, mas estou preparado.

“Descubra seu mapa astral e veja como os astros revelam sua conexão com o universo – uma jornada que pode alinhar sua energia com o caminho do veganismo! ✨🌱”

Continua……

Aquila

Mestre cabalista cristão, cientista (exegeta) de línguas mortas. Neste blog, utilizando o grego koiné, desmembrarei textos apócrifos e ortodoxos cristãos, e também farei uso do sânscrito para explorar textos védicos, como por exemplo a Bhagavad Gita. Prepare-se para uma jornada que desafia sua mente e remodela sua estrutura de conhecimento em relação às crenças limitantes.